Início


 
Início > Propostas > Agronegócio
 
Propostas
 
AGRONEGÓCIO
Eis a questão: o agricultor — grande ou pequeno — precisa de renda
 

A reforma agrária fracassou porque a agricultura mudou. A simples posse de um lote de terra não garante renda suficiente para uma família viver e prosperar. É indispensável que o médio e pequeno proprietário estejam integrados num sistema que assegure a comercialização dos seus produtos. Tal qual fazem os grandes fazendeiros. Por isso a quase totalidade dos assentados da reforma agrária, precisamente 91% das famílias, vivem na maior pobreza, sustentadas por cestas básicas. E ainda por cima explorados pelo MST que lhes cobra, como faz a Máfia, “comissões” sobre qualquer tipo de ajuda ou financiamento que o governo lhes concede.


Acontece que a agricultura mudou. Sem mecanização, tecnologia, irrigação – fatores que exigem capital, organização e garantia de comercialização – os assentados ficam à margem da nova agricultura empresarial, fora da qual não há possibilidade de sobrevivência. Essa nova prática da agricultura tem nome. Chama-se agronegócio. Quem não praticá-lo, sejam grandes, médios ou pequenos, não tem condições de vender a produção. Na verdade, não tem condição nem de plantar e colher – ou criar bois, porcos ou galinhas – com as especificações e nas condições impostas pelo mercado. É uma realidade mundial, conseqüência da globalização, que a agricultura brasileira rapidamente dominou e faz bonito. Hoje, no Brasil, nada é mais moderno do que a agricultura.


AGRONEGÓCIO é a soma de três fatores decisivos: produção + tecnologia + comercialização.

 

Ao dominá-los, a agricultura brasileira passou a bater recordes de produtividade — crescimento de 16,3% em 2006, o maior do mundo — e a representar 25% da economia do País. Exporta US$ 50 bilhões, que correspondem a 92,5% do superávit da balança comercial. (Só os Estados Unidos exportam mais produtos agrícolas.)... e, no entanto, o Brasil não tem uma política agrícola definida.

 

É a única grande economia do mundo que decide ano a ano, caso a caso, os problemas financeiros dos seus produtores rurais, deixando-os sem qualquer segurança para tomar decisões. Além do mais, toda a infra-estrutura necessária para escoar as safras (rodovias, hidrovias, ferrovias, portos) não recebe qualquer atenção. Pelo contrário, é insuficiente, sucateada, dispendiosa e reduz o lucro dos produtores.


Quando ocorrem secas, enchentes, alterações cambiais, crises de mercado afetando determinados produtos, provocando prejuízos graves e, quase sempre, comprometedores da retomada da produção, o Governo não é apenas lento, também é mesquinho no socorro e nas indispensáveis indenizações.


Só depois de “tratoraços” e manifestações ruidosas dos agricultores abrem-se negociações com resultados sempre pífios. Por que o Governo – que tem na agricultura sua principal fonte de exportações – não adota uma política permanente de garantia de renda ao produtor rural?

 

Há um preconceito histórico no Brasil com relação às atividades rurais, desprezadas em função de caricaturas – glosando a rusticidade dos homens do campo - de motivação ideológica. Setores radicais disseminaram a ilusão de que a distribuição de terras – a chamada Reforma Agrária – prometendo transformar “todo peão em fazendeiro e todo fazendeiro em peão” – mudaria o Brasil. Seria a “luta de classes”, superada no mundo inteiro, menos em Cuba e na Venezuela, onde continuam sendo bandeiras revolucionárias.

 

O agronegócio é o novo nome da agricultura e está mudando a vida no interior, criando pólos de desenvolvimento e gerando oportunidades de emprego qualificado para todo tipo de trabalhador, onde antes só havia o trabalho braçal no cabo da enxada. O problema do campo já não é mais ter ou não ter terra, mas ter ou não ter emprego e renda compensadora.

 

O que propõem o DEMOCRATAS:

 

1.

Definição de uma Política Agrícola Brasileira, que o Pais não tem e sente falta. (No atual estágio do desenvolvimentodo Brasil, os que se dedicam à agricultura e à pecuária precisam de regras estáveis que possam orientar seus planos e investimentos. Chega de improvisos)!

   
2. Todo apoio à EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária com a valorização dos seus cientistas e técnicose apoio aos projetos de pesquisa que já colocam o Brasil na vanguarda internacional no setor.
   
3. Reconhecimento dos fatores de desenvolvimento científico e tecnológico — como a engenharia genética, cujos avanços são essenciais para a produção — livre de preconceitos ideológicos e explorações oportunistas.
   
4. Revisão total dos conceitos, métodos, prioridades e seleção de beneficiários dos programas de Reforma Agrária,retirando-lhes o caráter ideológico e integrando-os às cadeias produtivas que caracterizam a agricultura moderna e por isso mesmo batizada como agronegócio.
   
5. Modernização imediata — no topo das prioridades de investimentos públicos — dos portos brasileiros, que entraramna lista dos mais obsoletos, improdutivos e caros do mundo (Basta a informação de que a soja nacional paga 7 dólares por tonelada embarcada, enquanto nos Estados Unidos paga-se apenas 3 dólares).
   
6.

Criação e adoção do Seguro de Renda (no lugar do seguro de produção) como garantia mínima aos que produzem no campo e enfrentam as tipicidades da atividade rural.

   
7. Combate com rigor aos falsos programas de Reforma Agrária que transferem recursos do povo para subsidiar grupospolíticos radicais e usam como fachadas entidades fantasmas, sem existência legal. (Corte radical de verbas públicas que sustentam tais bolsões de agitação).


 
 
 
Outras áreas

Agronegócio

Bases

Democracia

Desenvolvimento

Educação

Empreendedor Individual

Emprego

Esporte

Ética

Família

Favela-Bairro

Idosos

Impostos

Internet

Jovens

Meio-Ambiente

Mulher

Municípios

Oposição

Populismo

Renovação

Saúde

Segurança

Somar

Trabalhador

Vereadores

 
w w w . d e m . o r g . b r
© 2010 DEMOCRATAS - Todos os Direitos Reservados

 
Democratas - Diretório Nacional
Senado Federal - Anexo I - 26° andar - Brasília - D.F. - CEP 70.165-900
Tel: +55 61 3311-4305 - Fax: +55 61 3224-1912 - democratas25@democratas.org.br