Em Aveiro, Fary rima com festa, com história e, principalmente, com golos. Por isso, na semana em que o Beira-Mar festeja o regresso ao velhinho Mário Duarte, Record falou com o ex-avançado senegalês. Ele que tem o nome inscrito a letras douradas no historial do clube por ser o homem que mais vezes fez os adeptos saltar da cadeira para celebrarem os seus golos. Nos cinco anos da primeira passagem pela formação aurinegra, Fary marcou por 56 vezes. Desses golos, o mítico palco teve o privilégio de assistir a 33, o que faz de Fary o mais eficaz finalizador que o MárioDuarte conheceu.
O atual diretor-desportivo do Boavista, de 40 anos, faz questão de realçar que, apesar de ter deixado o Beira-Mar há mais de dez anos, continua a seguir tudo o que se passa no clube. Nesse sentido, Fary tem a certeza de que este regresso a casa é benéfico. "A equipa vai sentir a mística que havia antigamente e os adeptos vão voltar a acompanhar os jogos, que regressam ao centro da cidade", antecipa. E com as bancadas cheias, o ex-dianteiro não tem dúvidas. "Sente-se muito o calor humano da massa associativa, porque as bancadas são mesmo em cima do campo", recorda com saudade.
Sem deixar o sorriso cheio de boas memórias, o desfiar das recordações que Fary guarda do Mário Duarte faz-se ao ritmo de golos, alguns deles memoráveis. "O que marquei ao Vitesse (derrota por 1-2) é especial porque é o único marcado pelo clube na UEFA, e foi muito bonito", frisa, elegendo também o primeiro que assinou na 1.ª Divisão. "Foi num jogo em que ganhámos em casa, por 2-1, ao FC Porto", conclui.
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