- Como viu a exibição da sua equipa neste desafio?
- O que aconteceu foi que uma equipa entrou em campo para mandar, conseguiu algum domínio, mas a outra teve o golo do seu lado. Quem manda no futebol são os golos, o FC Porto marcou e nós não. Numa altura em que o Benfica dominava o jogo acabou por ser o FC Porto a colocar-se em vantagem.
- Mas gostou da atitude do Benfica?
- Hoje (ontem) viemos mostrar às Antas que somos uma boa equipa. Tivemos períodos muito interessantes, mas o FC Porto também tem um bom grupo e, depois de eles estarem a ganhar, é muito complicado dar a volta ao resultado. Dispusemos de algumas oportunidades de golo mas não as concretizámos. Sem isso há pouco a fazer nos jogos. O FC Porto actuou muito concentrado, defendeu bem e complicou-nos muito a partida. Mas não tivemos sorte. Tanto hoje (ontem) como no encontro com a Lazio consentimos um golo e ficámos em desvantagem.
- Depois do empate com o Belenenses, e após este resultado nas Antas, como está a sua confiança no grupo?
- Estamos a tentar fazer uma boa equipa e julgo que aos poucos estamos a conseguir. Temos vindo a trabalhar e queremos dar continuidade. O Benfica vai fazer uma grande temporada, só precisamos de encontrar a sorte. Tivemos oportunidade de marcar e falhámos. Perdemos num jogo em que tentámos ganhar.
- Porquê a aposta em Sokota e Fehér na frente? Quando entrou o João Pereira a equipa pareceu mais acutilante...
- A nossa intenção era defender no meio campo do FC Porto e o Fehér e o Sokota são presenças importantes quando a equipa ganha a bola, não só para mantê-la no ataque mas também para arrancar depressa para a baliza contrária. Na globalidade conseguimos fazê-lo, mas depois, a perder por 2-0, havia que procurar outras soluções, até porque precisávamos de marcar golos. Assim, tentei fazer com que a equipa se tornasse mais "profunda". O João Pereira entrou bem no jogo, fizemos alguns lances bons, mas desafortunadamente não concretizámos.
- Quer fazer algum comentário sobre o trabalho do árbitro?
- Não. Eu não comento o trabalho dos árbitros. Sei que é normal em Portugal os treinadores falarem sobre isso na sala de Imprensa mas eu não o faço. O árbitro tem a sua consciência e é com ela que tem se de haver. Acredito que tentam sempre fazer o melhor, às vezes não conseguem e, quando assim é, o que eu desejo é que tenham mais sorte da próxima vez.
- Como comenta a atitude de Ricardo Rocha?
- Isso são coisas para discutirmos no balneário. Só diz respeito a nós e havemos de falar dessa atitude mas lá dentro. Não é um assunto para ser comentado na sala de Imprensa.
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