O Oriental passou à 3.ª ronda da Taça de Portugal após vencer o Real (CNS), na casa deste, por 3-1. Apesar da diferença de escalões, a equipa de Rui Sousa em pouco ou nada foi inferior aos de Marvila, que na 2.ª parte poderiam mesmo ter consentido a reviravolta, num lance em que Jaló, sozinho na área, rematou ao poste da baliza de Mota (em estreia).
Nessa altura do encontro estava 1-1 no marcador, mercê dos golos de Bernardo Vasconcelos, de penálti, punindo mão de Alpalhão, e Angola, concluindo, de cabeça, uma jogada brilhante de Marcelo, sobre a esquerda. As duas formações tiveram ainda hipóteses para ampliar o resultado mas, num primeiro instante, Fernando permitiu a defesa a André Martins, e depois Mota negou o golo a Paulinho - na recarga, Hugo Grilo parou um remate de Angola, quando a bola já se encaminhava para o fundo da baliza...
Nesta segunda metade houve menos calculismo, por isso o jogo tornou-se mais aberto. O Oriental conseguiu equilibrar a meio-campo e, num lance de ataque organizado, Sérgio Duarte isolou Henrique, que atirou para o golo de um ângulo difícil. Apesar da desvantagem no marcador, o Real manteve sempre o discernimento, o que lhe permitiu ainda causar algumas situações de relativo perigo.
Mas, com a nova predisposição tática, a equipa não foi tão organizada e equilibrada, o que permitiu aos visitantes sair com outro critério para o contra-ataque. Foi num lance desse tipo, de resto, que Bernardo Vasconcelos sentenciou o jogo, ao concluir, quase sem oposição, uma transição rápida de Henrique, pelo flanco direito. A formação de João Barbosa alcança assim duas vitórias consecutivas, algo inédito nesta época.
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