Como seria de esperar, a contratação de Maxi Pereira está a gerar alguma discussão entre os adeptos portistas. Não só pelas épocas que passou na defesa intransigente das cores do grande rival, como pelos valores envolvidos na sua aquisição, mas essa é uma questão que tende a diluir-se com o tempo ou não estivéssemos a falar de futebol, uma modalidade onde a emoção acaba quase sempre por dar lugar à razão.
Assim que se falou pela primeira vez no nome do uruguaio como eventual reforço dos dragões, não tive dúvidas em afirmar que no dia em que fosse confirmada a sua contratação, Pinto da Costa o iria catalogar como um “jogador à Porto”. E assim foi.
Tal como tinha acontecido com João Moutinho, outro jogador que não desfrutava de grande simpatia junto da nação portista, devido à forma como se dedicava à causa sportinguista e travava grandes duelos com o FC Porto, Maxi Pereira também acabará por conquistar o tribunal do Dragão. Para isso basta que mantenha a mesma atitude que o notabilizou ao serviço do Benfica e logo os eventuais assobios se vão transformar em palmas.
Como disse Jorge Costa, a camisola 2 do FC Porto já não é o que era, mas o futebol também já não é o que era. A mística deu lugar ao profissionalismo e quem der tudo dentro e fora do campo em defesa da camisola que veste não tem motivos para ser considerado inferior. Bem pelo contrário. Conforme revelou Iker Casillas, no final da época o mais bonito são os títulos, ao que acrescento… sejam eles cantados em português ou espanhol. O povo quer é festa.
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