Na altura em que Nani apresentou alguma quebra física, Carlos Mané aproveitou a "oportunidade" para mostrar qualidade com maior regularidade. Aí, até Marco Silva relacionou os dois jogadores. "Não estou preocupado com o rendimento de Nani. Quanto a Mané tem sido um jogador com o qual eu estou contente. Tem tido muitas oportunidades e tem correspondido", assinalou. Também Leonardo Jardim, técnico que lançou Mané, elogiou o camisola 36. "É um grande profissional e um exemplo a seguir", disse o agora treinador do Monaco.
Uma média melhor do que os "made in"
E o que representa Mané se compararmos os seus primeiros passos em Alvalade com os que foram dados por Figo, Quaresma, Ronaldo e Nani, todas referências na posição do 36 e também do futebol português? Percebemos, através do paralelismo estabelecido entre as suas carreiras, que entre os números dos cinco nos primeiros tempos em Alvalade são os do jovem extremo aqueles que demonstram maior eficácia. Com 12 golos em 55 jogos, Mané coloca a sua média nos 0,22, superior às que registam Nani e Ronaldo (0,16 ambos), apesar do Bola de Ouro FIFA ter apenas realizado uma época na primeira equipa do Sporting. Mais abaixo, encontra-se Ricardo Quaresma, com 0,14 golos por jogo, média maior do que a que foi alcançada por Luís Figo (0,03, fruto de apenas um golo em 41 jogos). Figo apareceu em 1989/90 mas só em 1991/92 se afirmou.
Siga-nos no Facebook e no Twitter.