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Benfica-Aston Villa, 2-2: Empate em versão operária
ENCARNADOS MOSTRARAM EQUIPA DE COMBATE
sábado, 12 agosto de 2000 | 00:40
Autor: JOÃO CARTAXANA
 

O BENFICA empatou com o Aston Villa pelo mesmo resultado (2-2) de há uma semana frente ao Liverpool, duas das boas equipas da competitiva Premier League. Dois empates que não deslustram e susceptíveis de moralizar e transmitir confiança aos jogadores, numa altura em que Heynckes ainda anda à procura do onze-base.


No entanto, o jogo de sexta-feira confirmou que o Benfica versão 2000/2001 acentuou a sua componente operária em relação à época passada e perdeu talento e um certo toque de classe que lhe era conferido por João Pinto, mesmo um João Pinto em sub-rendimento em boa parte da época, e por Nuno Gomes, pelas características contrastantes com as de João Tomás e Van Hooijdonk, que asseguram maior número de soluções ao ataque benfiquista (ou a importância de saber jogar de costas para a baliza).


Dizendo de outro modo, o Benfica foi sexta-feira e sê-lo-á provavelmente ao longo da época uma equipa de combate, com 90% de transpiração e 10% de inspiração, percentagem que o talento de Sabry e Poborsky garante à partida (aliás, no caso do checo, está na altura de este demonstrar o seu verdadeiro potencial, como o fez no recente Euro-2000, depois da época apagada que realizou na Luz).


Só assim conseguiu novo empate frente a um adversário superior, quer em valores individuais quer colectivamente. Heynckes ficou certamente satisfeito com a atitude dos jogadores, mas a verdade é que não deu para disfarçar insuficiências notórias a nível colectivo que o jogo deixou transparecer. E quando o Benfica tiver de defrontar adversários, ainda que inferiores ao Aston Villa, que não suscitam o mesmos níveis de motivação nos seus jogadores? Terá nesse dia Poborsky e Sabry em "dia sim", capazes de só por si resolverem o que o colectivo não for capaz?


Sexta-feira à noite, por exemplo, Sabry esteve em "dia não" e o ataque do Benfica ficou completamente inoperante até ao intervalo, para ganhar outra alma e acutilância na segunda parte com a subida de rendimento de Poborsky e a entrada do gigante Van Hooijdonk. Aliás, o holandês já deu uma imagem aproximada do que pode valer ("esteve" nos dois golos e nos melhores lances de ataque do Benfica) e só não terá sido titular porque Heynckes o quis resguardar neste primeiro jogo na Luz, depois de algumas exibições menos conseguidas.


Mas se o holandês pode ser um reforço para um ataque fragilizado com a saída de Nuno Gomes, não deixa de ser preocupante que Heynckes não faça confiança em Dudic (outro Okunowo?). Em contrapartida, Marchena, apesar de muito jovem, não engana: é um valor acrescentado para a defesa, a qual mostrou ter condições para liderar. Mas é no meio-campo que a "porca mais torce o rabo". Chano e Calado são uma versão requentada como dupla de “trincos” (seria bom que o Benfica resolvesse rapidamente a situação de Meira), e não se percebeu a ideia de Heynckes ao colocar Maniche como médio-centro ofensivo, a deambular por zonas pisadas por Sabry, que caía sistematicamente para as costas do ponta-de-lança, deixando o flanco esquerdo órfão (basta dizer que a "despesa" desse flanco em termos ofensivos coube a... Sérgio Nunes!?) e a equipa desequilibrada. Além disso, Maniche não tem (ou pelo menos ainda não tem) estaleca para pegar no jogo e ser ele a empunhar a batuta. Donde se percebe que o ataque do Benfica vai depender excessivamente da inspiração de Sabry e Poborsky, porque deixou de ter Nuno Gomes, que sabia jogar de costas para a baliza, e continua a não ter laterais que saibam subir de modo a permitir abrir a frente de ataque e permitir que o egípcio e o checo possam criar desequilíbrios na zona frontal à área adversária.


As coisas chegaram a estar feias para o Benfica no primeiro quarto de hora da segunda parte, quando o Aston Villa, em vantagem no marcador, pegou na bola e deu início a um "carrossel" perante a ausência de "pressing" encarnada. Seria Poborsky a encabeçar a revolta, a ganhar uma bola perdida seguida de um “slalom” a oferecer o golo a Van Hooijdonk. O Benfica como que despertou de uma certa letargia e arregaçou as mangas para uma meia hora final feita de raça e combatividade que quase chegava para ganhar o jogo, não fosse a desfeita de Alan Thompson a quatro minutos do fim.


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FC Porto15743010-3
V. Guimarães14742114-7
Sporting13734013-4
Marítimo12740312-8
Rio Ave11732213-7
Sp. Braga11732210-5
P. Ferreira1173228-7
Belenenses1173229-9
10ºV. Setúbal872236-11
11ºAcadémica771426-7
12ºMoreirense771423-7
13ºArouca772144-10
14ºBoavista772144-13
15ºEstoril6713310-15
16ºNacional571245-9
17ºPenafiel471153-13
18ºGil Vicente270256-16
 
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1
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2
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Bruno Moreira (P. Ferreira)
4
5
Slimani (Sporting)
4
6
Fransérgio (Marítimo)
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Jonatan Alvez (V. Guimarães)
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11
Simy (Gil Vicente)
3
12
Zé Luís (Sp. Braga)
3
13
Carrillo (Sporting)
3
14
Diego Lopes (Rio Ave)
3
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