É inevitável e sê-lo-á sempre enquanto coincidirem no futebol. Todos os anos, os feitos de Ronaldo são comparados aos de Messi e o internacional português admite que já não estranha. Mas, antes de recordar que já existia quando jogava em Inglaterra, fez uma analogia curiosa.
“Faz parte da minha vida. É natural que as pessoas nos comparem. É como na Fórmula 1, também analisam ao pormenor a Ferrari com a Mercedes. Estou habituado, não apenas depois destes anos no Real Madrid, porque em Manchester já se passava o mesmo. Por isso, já sei como devo lidar com este tema”, afirma.
Sejam golos ou assistências, em jogos seguidos ou no total da temporada, tudo serve para analisar ao pormenor o que Ronaldo e Messi fazem a cada fim de semana ou a meio da semana nas competições europeias. Mas nem o facto de Real Madrid e Barcelona se terem defrontado imensas vezes nas últimas temporadas, tanto a nível interno como em fases adiantadas da reputada Liga dos Campeões, contribuiu para qualquer tipo de relação fora dos relvados com o rival.
“Não, de todo. Somos companheiros de profissão. Obviamente, fora do futebol não me relaciono com ele mas também não o faço com quaisquer outros jogadores. Logicamente, ele tenta dar o melhor pelo clube e país dele e eu limito-me a fazer o mesmo pelos meus”, explica Ronaldo, consciente de que também tem crescido ao longo dos últimos anos pelo facto de existir esta rivalidade, porque as comparações levam-no a exigir cada vez mais de si próprio, quer no clube, quer na Seleção: “Nesse sentido, é seguro dizer, existe uma certa rivalidade. Mas devemos encarar esta rivalidade com espírito positivo porque é bom que ela exista”. E também é bom que Ronaldo já se tenha habituado porque a comparação vai existir até um deles colocar um ponto final na carreira.
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