No lançamento do embate de hoje entre o Brasil e a Argentina, onde o duelo mais aguardado é entre Neymar e Messi, o brasileiro foi provocado pela extraordinária forma de Cristiano Ronaldo. Ocapitão da seleção orientada por Dunga optou por desvalorizar a pergunta sobre o facto de o português estar bem encaminhado a vencer a segunda Bola de Ouro consecutiva, e centrou o seu discurso no amigo Messi. “Brincámos e falámos durante a semana, dizendo que vamos ganhar um ao outro. Somos grandes amigos, Messi é o melhor do Mundo. Disse-lhe que pode fazer golos mas que eu vença”, disse Neymar na conferência:“Jogar ao lado dele é uma grande honra. Agora jogar contra ele não é muito agradável, mas espero que eu possa sair-me melhor.”
Já Dunga garantiu que a canarinha está pronta para o Superclássico das Américas, em Pequim. “Se eu quisesse agradar, diria que vou para cima do adversário. Mas não vai ser assim. Ambas as equipas vão defender quando não tiverem a bola e explorar o ataques. Ninguém vai jogar muito aberto”, atirou Dunga, que criticou o facto de só poder haver três substituições. “O jogo teria outra dinâmica. Assim vai atrapalhar a qualidade do espetáculo. A adaptação a este clima é muito difícil, o ideal seria ter mais substituições”, lamentou o técnico, que vai apostar na titularidade do portista Danilo.
Martino: «Seleção de Dunga não mudou muito»
Tata Martino defende que a seleção brasileira de Dunga não é muito diferente da de Scolari. “Não mudou muito. É verdade que agora há um ponta-de-lança com outras características, que é o Tardelli no lugar do Fred, e o posicionamento dos dois médios-defensivos é parecido. OBrasil defende defende num 4x4x2, como já fazia no Mundial”, analisou o selecionador argentino, que não vai apostar nos benfiquistas Enzo Pérez e Gaitán no onze: o grande destaque é a inclusão de Roberto Pereyra, da Juventus. “O que aconteceu no Mundial já ficou para trás. Agora abre-se um novo ciclo, com novos treinadores e outras expectativas”, comentou.
Elogios
Para o sucessor de Alejandro Sabella, o principal perigo do Brasil está bem identificado:“Neymar é fantástico. É um jogador que desequilibra. Não pode ter espaço”, alertou.
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