Sporting e FC Porto têm novo encontro marcado para o próximo dia 18, no Estádio do Dragão, relativo ao jogo a contar para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. Mais um clássico no horizonte, dentro de nove dias, e que já começa a aquecer nos bastidores.
Com efeito, à chegada a Lisboa, Bruno de Carvalho, líder máximo do emblema verde e branco, fez uma... inesperada antevisão daquilo que o pode esperar na Invicta. Sabe, de antemão, que face ao corte de relações entre os dois clubes, e pelas recentes posições assumidas pelo Sporting, será tratado tal como das outras vezes em que se deslocou ao Norte do país. Aliás, faz questão de frisar que não espera uma receção festiva e vai mais longe, garantindo que pior do que aquilo que já viveu no recinto dos dragões, só se acontecer... uma catástrofe.
“Parecem mais preocupados com as minhas atitudes... Podiam perguntar-me se acho que em Portugal todos se podem portar mal por não haver justiça; podiam-me perguntar se a atitude do FC Porto em Alvalade irritou os sportinguistas... [A receção no Dragão] Não vai ser diferente. Se pode correr pior? Só se sair de lá morto”, atirou o presidente do emblema leonino, sustentando: “Não vai ser diferente porque foi mau desde a primeira vez. Se calhar a justiça e o desporto estão à espera que alguém morra para finalmente agirem. Espero que não seja o meu caso”, concluiu, sempre com um ar sério.
Silêncio
Ainda mantendo o foco nas relações com o FC Porto, Bruno de Carvalho foi confrontado com o silêncio de Pinto da Costa. Recorde-se que presidente do emblema azul e branco concedeu uma entrevista ao Porto Canal e não mencionou, nem por uma vez, o nome do líder dos leões, nem sequer comentou as declarações do seu homólogo de Alvalade. Uma posição que não causa estranheza a Bruno de Carvalho, o qual garante que nunca tentou espicaçar o líder portista. Aliás, faz questão de explicar que, apesar de admitir o “espetáculo” que envolve o futebol, as verdadeiras atitudes, as que importam, devem ser tomadas longe da “ribalta”.
“Não pretendia resposta nem acho que haveria de haver. Preferia que se portasse como deve de ser. Eu gosto de defender o Sporting, entendo o espetáculo e sei que a modalidade se joga fora das quatro linhas – mas claro, não falo de corrupção”, explicou, sem se alongar em mais comentários.
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