A Juventus bateu a Roma (3-2) num clássico de líderes muito controverso este domingo. No entanto, o jogo continua a dar que falar, especialmente depois de Rudi Garcia, técnico gialorrosso, e Francesco Totti criticarem a equipa de arbitragem e defenderem que o uso da tecnologia teria impedido os erros verificados.
CarloTavecchio, presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), parece ter atendido a esse repto e abriu as portas à entrada da tecnologia na Serie A, colocando o campeonato italiano “à disposição”para testes. “Quero fazer um pedido à UEFApara acelerar o processo que possibilite a introdução da tecnologia para resolver casos duvidosos relativamente ao posicionamento de um incidente no limite da grande área”, afirmou o dirigente.
No entanto, Tavecchio sublinha que é necessário existir um critério para limitar os casos em que se aplica o uso da ajuda do vídeo. “Só se pode utilizar meios técnicos em factos meramente mecânicos. Tudo o resto entra numa esfera que pode ser discutida durante séculos”, sublinhou o presidente da FIGC.
Rocchi descansa
No centro de toda a polémica esteve Gianluca Rocchi, que assinalou dois penáltis duvidosos a favor da Juve. Por isso mesmo, a “Gazzetta dello Sport” avança que o italiano irá parar até ao fim do mês, embora a associação de árbitros italiana saia em defesa de Rocchi. “Os jogadores mostraram-se demasiado desrespeitosos em campo. Não se vê isso no resto da Europa. Os jogadores devem aceitar as decisões do árbitro. É totalmente inaceitável”, referiu a entidade, em comunicado.
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