O Chelsea venceu o Arsenal por 2-0, mas o momento do jogo foi protagonizado pelos dois treinadores, quando Arsène Wenger empurrou José Mourinho. Ambos optaram por desdramatizar o problema, mas o francês fez questão de ir mais longe.
"Não me arrependo. De resto, o que é que aconteceu para que me arrependa? Queria ir do ponto A para o ponto B e alguém confrontou-me antes de ter tempo de chegar ao ponto B, sem sequer me dar as boas-vindas", explicou Wenger, justificando o motivo da sua viagem do ponto A para o ponto B:.
"Se revissem o lance, não causaria qualquer surpresa se o Cahill tivesse sido expulso. Fui ter com o Sánchez para avaliar a gravidade da lesão."
Wenger, que escapará à alçada disciplinar da federação inglesa, uma vez que o caso foi resolvido na altura pelo árbitro da partida, prosseguiu nas queixas:
"O Oscar teve sorte de continuar em campo depois de tantas faltas seguidas - e só lhe mostraram o cartão amarelo aos 88 minutos. Fez faltas propositadamente. Depois há ainda o caso dos Ivanovic, com faltas duras, mas isso é com o árbitro e não comigo."
"Acredito que me vão dar lições de moral nas próximas semanas e passo bem com isso. Estou há tempo suficiente no futebol para ver as coisas da forma correta. Não ouço o que Mourinho diz. Vocês iriam perceder se eu o quisesse de facto empurar", reforçou.
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