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Publicada em 29/10/2007 às 10:48

Mesário da estréia de Pelé lembra atrapalhada

Mesário confundiu Pelé com um juvenil que também entrou no segundo tempo

Cerchiari mostra cópia da súmula da estréia do Rei (Crédito: Nelson Veiga/Lancepress!)

Alessandro da Mata SÃO PAULO
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A promoção LANCE!, que resgatou uma das camisas de Pelé, fez Nelson Cerchiari voltar no tempo. Mesário na estréia do Rei do Futebol entre os profissionais do Santos, ele simplesmente atribuiu o primeiro tento do craque para um outro jogador.

– Me confundi. Na época o Pelé era um menino desconhecido entre muitos veteranos – disse Cerchiari, atualmente aposentado.

A trapalhada aconteceu em 7 de setembro de 1956. Num amistoso que serviu de comemoração do Dia da Independência, no Estádio Américo Guazzelli, em Santo André.

O adversário do Santos foi justamente o Corinthians, mas não o tradicional rival da capital, uma das vítimas preferidas de Pelé. Tratava-se do homônimo do ABC, que disputava a Segunda Divisão da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Na goleada de 7 a 1, o Rei do Futebol saiu do banco de reservas e marcou extamente às 16h34min o sexto tento. Lançado em profundidade, ele avançou até a área, deu uma paradinha e tocou por debaixo das pernas de Zaluar (goleiro veterano, que chegou a ser reserva da Seleção Brasileira).

Então representante da Liga local, Cerchiari anotou o tento para Raimundinho, um juvenil que também entrou em campo. Tal como Pelé, o garoto era negro, magrelo e atuava no ataque.

– Só descobri o erro uns dez anos depois, quando ocorreu outro amistoso em Santos e o Del Vecchio (atacante do Peixe) comentou. Logo em seguida, o Pelé confirmou tudo numa reportagem de TV e eu fui imediatamente mudar – revela.

Cerchiari retornou à Liga, remexeu os arquivos e achou a súmula. Então ele decidiu fazer uma nova, mas desta vez caprichada.

– Não tinha um impresso específico e os capitães não assinavam na época. Esta história é fogo, de vez em quando algum amigo ainda brinca comigo – confessa.

A façanha levou Cerchiari a montar um arquivo, com inúmeros jornais, fotos e outros documentos. E a seguir o maior camisa 10 da história a cada visita a Santo André.

– Eu falo e provo – gaba-se.






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