Governo faz acordo
para restaurar Museu
da Língua Portuguesa

Alckmin não falou em prazos para a entrega, mas deu
a entender que deve tratar do assunto como prioridade


22/01/2016 - 10h29 - Atualizada às 10h31 - POR ESTADÃO CONTEÚDO


Fumaça do incêndio do Museu da Língua Portuguesa tomou o centro de São Paulo (Foto: O Globo)

Um mês depois do incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, no centro de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin anunciou, na tarde desta quinta-feira (21/01) um acordo para a restauração.

Depois de receber no Palácio dos Bandeirantes os executivos Nelson Savioli e Luiz Henrique Cordeiro, da Fundação Roberto Marinho, e Luiz Bloch, da organização social ID Brasil, ele afirmou que a Fundação, que participou da criação do espaço, em 2006, estará à frente da reforma. "Nós assinamos um convênio com a Fundação Roberto Marinho, que vai nos ajudar a liderar esse trabalho de reconstrução do Museu."

Alckmin não falou em prazos para a entrega, mas deu a entender que deve tratar do assunto como prioridade. "Agora, com esse convênio, conseguiremos realizar o trabalho o mais rápido possível", esclareceu o governador Alckmin, após o encontro realizado no Palácio dos Bandeirantes. Pelo acordo, a Fundação Roberto Marinho vai se responsabilizar pela reconstrução, restauro e reinstalação do museu, inclusive com as revisões museográficas. A Secretaria de Estado da Cultura e OS ID Brasil devem prestar apoio.

A base do projeto arquitetônico será a mesma que orientou o restauro de 2006, quando o espaço foi reorganizado para a inauguração. A assessoria da Secretaria da Cultura informa que a exposição original, com foco nos recursos de multimídia, foi preservada das chamas.

O Museu possui também um seguro contra incêndio, que ainda não definiu a quantia da indenização - a apólice tem o valor total de R$ 45 milhões. As chamas que tomaram o museu no dia 21 de dezembro provocaram a morte de um bombeiro civil. Ronaldo Pereira da Cruz, que trabalhava como brigadista, morreu quando tentava conter as chamas que se alastraram desde o 1.º andar, consumindo a mostra O Tempo e Eu, do historiador Câmara Cascudo.

O governo promete, para os próximos dias, entregar o laudo mais aprofundado que indicará quais os impactos do incêndio na estrutura do edifício.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo



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