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Instituto de Odivelas (IO)

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Instituto de Odivelas (Infante D. Afonso)

O Instituto de Odivelas esteve presente num trabalho voluntário na Comunidade Vida e Paz, em Lisboa

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O Instituto de Odivelas esteve presente num trabalho voluntário na Comunidade Vida e Paz, em Lisboa

Nos dias 19, 20 e 21 de dezembro de 2014 cerca de 15 alunas do Instituto de Odivelas, juntamente com a professora da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, Maria do Rosário Gonçalves e a funcionária Sónia Simões participaram na 26.ª Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz (CVP), subordinada, este ano, ao tema "365 dias de Dádiva". E que teve lugar na Cantina da Cidade Universitária. Além dos serviços diários de rua – as equipas de rua - a CVP contempla os centros de inserção social onde vivem pessoas sem-abrigo que já conseguiram sair da rua e onde lhes são preparados novos projetos de vida. A CVP foi fundada pela irmã Maria Gonçalves, em 1988.

O Instituto de Odivelas (IO), sob a forma de voluntariado, participa nesta atividade há cinco anos, sempre com um desempenho muito positivo e gratificante. Na CVP, as meninas de Odivelas são muito consideradas e bem-vindas.

Este ano, o grupo do IO esteve na área da limpeza, do bengaleiro, da cozinha e da cidadania.

Todas estiveram “cada vez mais alto” em prol dos mais desfavorecidos e necessitados da sociedade portuguesa.

Para mais informações sobre a Comunidade Vida e Paz consultar: http://www.cvidaepaz.pt/site

 

O Professor Doutor Henrique Leitão - Prémio Pessoa 2014 - esteve no Instituto de Odivelas

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O Professor Doutor Henrique Leitão - Prémio Pessoa 2014 - esteve no Instituto de Odivelas

Professor Doutor Henrique Leitão, sentado à esquerda do Senhor Diretor do IO, Coronel Nisa Pato.

O Professor Doutor Henrique Leitão, físico, docente e investigador na área da História da Ciência na Faculdade de Ciências de Lisboa escolhido pelo júri do Prémio Pessoa neste ano de 2014, esteve no Instituto de Odivelas (IO) há cerca de um ano atrás por ocasião do lançamento, em primeira mão, da obra “O Livro de Jogos de Afonso X, o Sábio”, a primeira versão portuguesa da autoria do Professor Doutor Jorge Nuno Silva.

Na ocasião, a apresentação da obra pelo Professor Doutor Henrique Leitão revelou-se uma lição magistral e cativante, numa linguagem simples e acessível, sobre a importância do jogo, nomeadamente dos jogos de tabuleiro e jogos de estruturas matemáticas ao longo dos tempos e no período medieval, quando Afonso X foi autor e mecenas na cultura cortesã ibérica. O investigador do matemático do século XVI, Pedro Nunes, destacou, então, perante a presença da Direção, professores e alunas do IO, a sua “ligação especial” ao IO, uma vez que as suas duas irmãs foram “Meninas de Odivelas".

O Professor Doutor Henrique Leitão foi nomeado, em 2013, para a Academia Internacional de História das Ciências, em Paris, onde há mais de 50 anos nenhum português figurava.

O Instituto de Odivelas congratula o Professor Doutor Henrique Leitão pela atribuição do Prémio Pessoa 2014, uma iniciativa do jornal Expresso e da Caixa Geral de Depósitos.

http://www.institutodivelas.com/noticias/930-livro-jogos-io.html

 

Faleceu Stella Pinharanda, antiga aluna do Instituto de Odivelas, com 104 anos de idade

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Faleceu Stella Pinharanda, antiga aluna do Instituto de Odivelas, com 104 anos de idade

Faleceu no dia 12 de dezembro de 2014 a antiga aluna Stella Pinharanda, aos 104 anos de idade. A antiga aluna residia há dez anos no Lar da Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas, em Lisboa.

Por ocasião do seu aniversário, a 3 de março, a SIC Notícias emitiu uma reportagem onde a antiga aluna referiu ter sido “uma boa aluna” num “colégio exemplar”. Stella Pinharanda entrou para o então Instituto Feminino de Educação e Trabalho em 1921. Frequentou, posteriormente, o curso de Farmácia.

Stella Pinharanda afirmou, ao mesmo órgão de comunicação social que a Educação é o “principal de tudo”. Ficará na memória como uma menina de Odivelas exemplar.

À família enlutada, o Instituto de Odivelas apresenta as mais sentidas condolências.

A reportagem televisiva pode ser vista em http://www.institutodivelas.com/antigas-alunas/988-aa-io-noticia.html

 

Encontro de gastronomia africana no Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso

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Encontro de gastronomia africana no Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso

No passado dia 1 de dezembro, na Sala de Culinária do Instituto de Odivelas (IO), teve lugar mais um encontro de gastronomia organizado pela Antiga Aluna Maria Margarida Pereira-Müller (AA N:º 244/1967). Desta vez, cozinharam e conviveram, lado a lado, atuais e antigas alunas do IO.

Na ementa constavam pratos de Angola e Moçambique, como a emblemática muamba de galinha ou caril de amendoim (na foto). E, é claro, o jantar não podia terminar sem algo doce: mousse de maracujá e toucinho-do-céu de caju.

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Brevemente será lançado ao público, numa iniciativa da Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas (AAAIO), um livro da autoria da AA Maria Margarida Pereira-Müller com receitas de todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP, intitulado A viagem dos Sabores Lusófonos no Instituto de Odivelas.

A aula de culinária no Instituto de Odivelas, área diferenciadora do projeto educativo do IO, visando a formação integral das alunas, remonta aos primeiros anos do século XX. Para além da confeção, do “pôr a mesa” e do tomar da refeição, as alunas calculavam “os elementos da refeição”. Por fim, lavavam e arrumavam a cozinha e a casa de jantar. Muito antes de a culinária, a gastronomia ou as dietas saudáveis serem temas de best-sellers, um negócio de sucesso com estrelas de cozinha e na cozinha e um espetáculo mediático com audiências consideráveis nos meios de comunicação social…

 

O Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso na Comemoração do Dia da Restauração da Independência – 1.º de Dezembro

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O Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso na Comemoração do Dia da Restauração da Independência – 1.º de Dezembro

Fotografia do IPE

No passado dia 1 de dezembro de 2014, o Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso participou, como é tradição de longa data, com uma representação de alunas na Homenagem aos Heróis da Restauração inserida nas Cerimónias Comemorativas da Restauração da Independência na Praça dos Restauradores, em Lisboa, organizadas pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

Na Cerimónia oficial de homenagem aos Heróis da Restauração estiveram presentes o Diretor do Instituto de Odivelas, o Coronel de Engenharia António Nisa Pato, a Comandante do Corpo de Alunas, Capitão de Artilharia Tânia Ferreira e as seguintes alunas do 12.º ano:

  • Inês Veiga (N.º180);
  • Sara Peixoto (N.º 159);
  • Brenda Cruz (N.º179);
  • Juelma Romão (N.º421);
  • Raquel Balacumba (N.º396).

As cerimónias celebraram o dia 1 de dezembro de 1640 quando Portugal restaurou a independência, a partir da cidade de Lisboa. Aqui, no palácio dos Almada (atual Palácio da Independência), ao Rossio, iniciou-se a revolta de um grupo de nobres – os Conjurados - que depôs no palácio real do Terreiro do Paço a autoridade espanhola e aclamou D. João, duque de Bragança rei de Portugal. Com D. João IV deu-se início à dinastia de Bragança, à qual pertencia o fundador, em 1900, do Instituto de Odivelas: o Infante D. Afonso, irmão do rei D. Carlos.

As alunas do Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso estiveram no evento comemorativo, e como sempre, “cada vez mais alto”.

 

Visita de Aluna da Universidade Hotelschool the Hague do Polo de Amesterdão

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"Hotelschool The Hague selects talented, ambitious and motivated students and provides the right blend of personal development, leadership and managment skills in a quality business education."

 

No passado dia 28 de novembro de 2014, o Instituto de Odivelas (IO), recebeu uma aluna da Universidade Hotelschool the Hague do polo de Amesterdão, Catarina Maçaroco, que deu o seu testemunho pessoal como estudante portuguesa no estrangeiro e fez uma breve apresentação sobre a Universidade que frequenta. Assistiram a esta apresentação alunas do 12.º ano do Curso de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Línguas e Humanidades. As alunas mostraram-se muito curiosas e fizeram perguntas sobre a cultura do país e do funcionamento da universidade. Também estiveram presentes o Subdiretor do Instituto, o Sr. Tenente Coronel Lopes e a Coordenadora Pedagógica, Dra. Lourdes Loureiro, que mostraram igualmente muita curiosidade e colocaram várias questões.

Catarina Maçaroco frequenta o último ano do curso, na fase do estágio e, encontrando-se em Portugal, aproveitou para dar a conhecer a sua Universidade a alunos do ensino secundário. Começou por caracterizar a universidade e dar a conhecer as razões da sua fundação em 1929, apresentou o seu programa educativo, descreveu a vida de um estudante e indicou os requisitos necessários para a admissão de alunos, para além dos custos com as propinas e com a residência na Holanda.

A Universidade Hotelschool the Hague do polo de Amesterdão está posicionada no Top5 a nível mundial na sua área de ensino e foi interessante registar que neste momento 45% dos alunos são de diferentes nacionalidades e que apenas dois são portugueses. É de salientar a importância do conhecimento da língua inglesa uma vez que as aulas são todas lecionadas em inglês.

A universidade tem um hotel (Skotel) com 20 quartos que podem ser usados reservados por qualquer pessoa a preços um pouco mais baixo do que os preços de mercado e que servem para os alunos praticarem o que aprendem nas aulas.

Nesta universidade, os alunos podem iniciar o seu curso em fevereiro ou em agosto e as candidaturas têm lugar em outubro. Para se candidatarem, os alunos precisam do diploma de conclusão do ensino secundário e de um certificado do seu nível de inglês (TOEFL, IELTS, Cambridge Certificate of Proficiency, Cambridge Certificate of Advanced English ou Cambridge First Certificate).

 

Testemunho de antiga aluna a trabalhar na União Europeia - Isabel Maria Pratt, N.º 116/1970

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Testemunho de antiga aluna a trabalhar na União Europeia - Isabel Maria Pratt, N.º 116/1970

Muito boa tarde Meninas de Odivelas, Senhores e Senhoras,

O meu nome é Isabel Pratt e fui aluna deste Instituto de 1970 a 1975.

Antes de mais, queria agradecer aos corpos diretivos deste Instituto a oportunidade que me deram de partilhar com todas vós as «marcas» que este estabelecimento deixou em mim e me acompanharam ao longo da vida.

Tive um percurso académico dentro e fora do Instituto e conclui o Curso Superior de Secretariado do ISLA em 1980. Iniciei a minha vida profissional nos quadros do Aeroporto de Lisboa e seguidamente nos quadros da EDP.

Em 1985 estava a ingressar nos quadros do Conselho da União Europeia em Bruxelas. Um ano antes da adesão de Portugal à então chamada CEE, para preparar o Ato de Adesão.

Com a assinatura do Tratado de Lisboa em 2011, o departamento em que me encontrava no Conselho foi transferido para o SEAE. Este novo Serviço Europeu é o equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros das estruturas nacionais.

Apesar de estar a viver há mais tempo fora do que dentro de Portugal, os anos passados neste Instituto, foram, sem dúvida, os mais marcantes de toda a minha existência.

Apesar de, na altura, o Instituto me parecer como uma fortaleza, cheia de regras completamente ridículas e fora de moda, tenho de confessar que foram as bases de tudo aquilo que sou hoje.

Para além de ter tido excelentes professoras, os valores de tradição, ordem, rigor e respeito, foram os que mais me marcaram ao longo da minha vida profissional e pessoal.

Podia dar bastantes exemplos a nível profissional mas escolho talvez o mais representativo: Quando foi criado, no seio da estrutura do Conselho da U. E. o embrião do que iria vir a ser mais tarde o Serviço Militar da União Europeia - SMUE – como já fazia parte dessa Direção-Geral, fui imediatamente absorvida por esta unidade. Não sei se foram as minhas qualidades profissionais ou o facto de ter frequentado o Instituto que desenvolveram a minha discrição e amabilidade, mas a verdade é que me senti desde logo à vontade nesta nova unidade. Mais tarde com a transferência do SMUE e dos serviços conexos do Conselho para o SEAE, fui desde logo convidada para chefiar o Serviço encarregue da gestão e distribuição da informação classificada. Nestas funções tive a oportunidade de colaborar, não só com as outras instituições da UE como o Conselho, a Comissão e o Parlamento, mas também, com as 140 delegações da UE espalhadas pelo mundo, assim como com diversas organizações internacionais como a ONU, a NATO e a EUROPOL entre outras. Estou também diariamente em contacto com as variadas missões civis e operações militares da UE no mundo.

A nível pessoal e familiar, o Instituto deixou também bastantes marcas.

Posso começar por dizer que, estou casada há 33 anos com um ex-aluno do Colégio Militar; e isto já diz muita coisa, mas não posso deixar de sublinhar que foram os nossos filhos que mais sentiram diretamente, as marcas do Instituto e do Colégio Militar.

Apesar de terem nascido em Bruxelas e terem sido criados num ambiente multicultural, foram os hábitos e a cultura portuguesa que imperaram. Desde pequenos que sempre se queixaram de muita rigidez da nossa parte, quando insistíamos para que tivessem postura à mesa e não se esquecessem de dobrar o guardanapo no fim da refeição. Mas quando eles protestavam mesmo, era quando insistíamos para que eles descascassem a fruta de faca e garfo, sobretudo a banana.

Felizmente, o ambiente multicultural em que cresceram e estudaram, ajudaram a aceitar os nossos valores e os nossos princípios, que os aproximavam mais dos amiguinhos ingleses e austríacos do que dos espanhóis ou gregos. Nós também sempre tentámos brincar com estas diferenças culturais e tirar o maior partido delas.

Estou plenamente convencida de que no mundo virtual em que eles vivem, estes valores e estes princípios, representam uma mais-valia para o futuro.

Isto foi o que o Instituto me ensinou, agora, o que o Instituto não me ensinou, mas entranhou em mim, foi muito mais profundo e só pode ser compreendido por outras alunas deste Instituto. O que senti quando estive rodeada de paredes carregadas de história, dos claustros, das escadarias, foi como se estivesse mergulhada num museu cheio de histórias para contar. Os meus colegas, colaboradores e amigos, dizem que tenho referências diferentes e que sentem que tudo em mim parece vir de longe.

De facto, sem me perceber, reproduzo os hábitos e o ambiente do Instituto em tudo.

Começo por ser extremamente rigorosa a começar com a minha apresentação tanto em casa como no escritório. Em casa tenho uma gaveta cheia de luvas de várias cores e uma coleção de chapéus impressionante que uso regularmente. A nossa mulher-a-dias já não resmunga e já se habituou à minha rigidez que passa pelo fazer a cama, passar a ferro ou ainda deixar as toalhas da casa de banho alinhadas. Reconheço ser um pouco maníaca na arrumação dos armários e sobretudo quando tenho de pôr a mesa para receber amigos ou convidados. Estou quase com a régua para alinhar os copos e os talheres com os pratos, sem esquecer as cadeiras.

Quando estávamos à procura da nossa casa de férias, acabámos por escolher a casa por causa da tijoleira do chão, porque era parecida com a do Instituto e a do Colégio Militar.

Quando escolhemos a nossa casa de Bruxelas, foi pior ainda, tivemos de encontrar a alma do Instituto e do Colégio Militar. Foi difícil mas lá encontrámos uma casa centenária que nos agradou e que liberta uma atmosfera equivalente. Entrar em nossa casa é quase como entrar num gabinete de curiosidades em que tudo o que nos rodeia está impregnado de história. Esta história, cabe a nós transmiti-la às gerações futuras. É neste quadro, que tentamos dar a conhecer aos nossos amigos e convidados, os verdadeiros valores portugueses através da história, da música e da gastronomia portuguesas. Sentimos, no fundo, a mesma obrigação dos embaixadores, na divulgação dos verdadeiros valores nacionais no estrangeiro.

Não posso finalizar a minha intervenção, sem deixar de lembrar que hoje é também um dia carregado de história. Não porque vieram algumas ex-alunas ao Instituto falar do seu percurso profissional e pessoal, não, é porque hoje, dia 31 de outubro, é o último dia oficial do nosso compatriota Durão Barroso, à cabeça da Comissão Europeia. Tenho a certeza de que, tanto ele, como eu, na vossa idade, estávamos longe de pensar nas oportunidades que nos iriam surgir e que abraçámos para representar Portugal e os valores portugueses na Europa e no Mundo.

Para todas vós, meninas de Odivelas, a minha última palavra será, explorem, tentem experiências novas, explorem o desconhecido e BOA SORTE!

Muito obrigada.

 

Cerimónia de Abertura Solene do Ano Académico 2014/15 do ISCPSI

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Cerimónia de Abertura Solene do Ano Académico 2014/15 do ISCPSI

No passado dia 15 de outubro de 2014 decorreu a Cerimónia de Abertura Solene do Ano Académico 2014/15, do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).

O evento foi presidido por Sua Excelência o Ministro da Administração Interna, Dr. Miguel Macedo. Estiveram, também, presentes, entre outras individualidades, Suas Excelências o Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, a Procuradora Geral da República e o Diretor Nacional da PSP.

O Instituto de Odivelas fez-se representar pelo Subdiretor, Tenente-Coronel Horácio Lopes, a Comandante de Corpo de Alunas, Tenente Tânia Ferreira e alunas do 12.º ano Ariana Santos e Rita Ribeiro.

No evento, saudamos a antiga aluna Laura Bicheiro, que ingressou no 1.º ano do Mestrado Integrado em Ciências Policiais, constituindo-se um orgulho para o Instituto de Odivelas, à qual desejamos as maiores felicidades na sua carreira.

Cerimónia de Abertura Solene do Ano Académico 2014/15 do ISCPSI

Cerimónia de Abertura Solene do Ano Académico 2014/15 do ISCPSI

 

Programa “Back to School” da União Europeia no Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso

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Programa “Back to School” da União Europeia no Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso

No passado dia 31 de outubro de 2014, na Sala do Teto Bonito, e no âmbito do programa “Back to School”, da iniciativa da Comissão Europeia, o Instituto de Odivelas (IO), recebeu algumas antigas alunas do IO que deram o seu testemunho sobre o trabalho que desempenham nas instituições da União Europeia, descrevendo as suas experiências profissionais bem como o seu percurso pessoal e académico que passou também pelas carteiras das salas de aula do IO.

O programa “Back to School” tem como objetivo convidar funcionários portugueses das instituições europeias a visitar as suas antigas escolas contribuindo para a divulgação da cultura, das oportunidades e das especificidades do trabalho na União Europeia. Assistiram à palestra as alunas do 9.º ano e do 12.,º ano, acompanhadas pelos respetivos professores.

As antigas alunas presentes na ocasião foram as seguintes:

  • Angela Athayde, N.º 252/1966, licenciatura em Direito e Relações Internacionais, Universidade de Genebra, Suíça;
  • Isabel Maria Pratt, N.º 116/1970, diploma de Secretariado e Relações Públicas, Instituto Superior de Línguas e Administração, Lisboa;
  • Alexandra Athayde, N.º 251/1977, licenciatura em Economia, Universidade Nova de Lisboa;
  • Rita Nogueira Ramos, N.º 188/1977, licenciatura em Direito, Universidade Clássica de Lisboa;
  • Anabela Pereira, N.º 174/1971, licenciatura em Engenharia do Ambiente, Universidade Nova de Lisboa.

As antigas alunas fizeram uma apresentação sobre o trabalho que desenvolvem nas respetivas áreas de trabalho na Comissão Europeia, nomeadamente na Direção Geral da Tradução e da Direção Geral do Alargamento.

As antigas alunas recordaram, ainda, a sua experiência pessoal enquanto alunas do IO e o contributo desta escola para a sua educação e formação académica. Salientaram as diferenças e as semelhanças entre o seu tempo de alunas e a atualidade e destacaram o regime de internato bem como o currículo do IO como mais-valias fundamentais para a aquisição da autonomia, da segurança, de regras de disciplina, de método, de organização e de trabalho, indispensáveis à confiança pessoal e à prática profissional de cidadãs da Europa e do Mundo. Referiram, também, a cumplicidade e as vivências comuns associadas ao valor da amizade e ao “ser amiga é ser irmã”, lema das antigas alunas.

As antigas alunas e funcionárias na UE ofereceram a todas as alunas um kit com brochuras com informação variada e diversos materiais referentes às instituições europeias. O Instituto agradeceu a sua presença e precioso contributo educativo e ofereceu pequenas lembranças.

Tratou-se de mais um momento de voltar à escola e de encontro de alunas do século XX e de alunas do século XXI, com memórias e vivências tão semelhantes como a de terem, para sempre, à frente da identificação de antiga aluna - AA, um número com um, dois ou três dígitos.

Apresenta-se o texto que a AA Isabel Pratt leu aos presentes e que causou particular impacto junto das atuais alunas do IO:

Muito boa tarde Meninas de Odivelas, Senhores e Senhoras,

O meu nome é Isabel Pratt e fui aluna deste Instituto de 1970 a 1975.

Antes de mais, queria agradecer aos corpos diretivos deste Instituto a oportunidade que me deram de partilhar com todas vós as «marcas» que este estabelecimento deixou em mim e me acompanharam ao longo da vida.

Tive um percurso académico dentro e fora do Instituto e conclui o Curso Superior de Secretariado do ISLA em 1980. Iniciei a minha vida profissional nos quadros do Aeroporto de Lisboa e seguidamente nos quadros da EDP.

Em 1985 estava a ingressar nos quadros do Conselho da União Europeia em Bruxelas. Um ano antes da adesão de Portugal à então chamada CEE, para preparar o Ato de Adesão.

Com a assinatura do Tratado de Lisboa em 2011, o departamento em que me encontrava no Conselho foi transferido para o SEAE. Este novo Serviço Europeu é o equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros das estruturas nacionais.

Apesar de estar a viver há mais tempo fora do que dentro de Portugal, os anos passados neste Instituto, foram, sem dúvida, os mais marcantes de toda a minha existência.

Apesar de, na altura, o Instituto me parecer como uma fortaleza, cheia de regras completamente ridículas e fora de moda, tenho de confessar que foram as bases de tudo aquilo que sou hoje.

Para além de ter tido excelentes professoras, os valores de tradição, ordem, rigor e respeito, foram os que mais me marcaram ao longo da minha vida profissional e pessoal.

Podia dar bastantes exemplos a nível profissional mas escolho talvez o mais representativo: Quando foi criado, no seio da estrutura do Conselho da U. E. o embrião do que iria vir a ser mais tarde o Serviço Militar da União Europeia - SMUE – como já fazia parte dessa Direção-Geral, fui imediatamente absorvida por esta unidade. Não sei se foram as minhas qualidades profissionais ou o facto de ter frequentado o Instituto que desenvolveram a minha discrição e amabilidade, mas a verdade é que me senti desde logo à vontade nesta nova unidade. Mais tarde com a transferência do SMUE e dos serviços conexos do Conselho para o SEAE, fui desde logo convidada para chefiar o Serviço encarregue da gestão e distribuição da informação classificada. Nestas funções tive a oportunidade de colaborar, não só com as outras instituições da UE como o Conselho, a Comissão e o Parlamento, mas também, com as 140 delegações da UE espalhadas pelo mundo, assim como com diversas organizações internacionais como a ONU, a NATO e a EUROPOL entre outras. Estou também diariamente em contacto com as variadas missões civis e operações militares da UE no mundo.

A nível pessoal e familiar, o Instituto deixou também bastantes marcas.

Posso começar por dizer que, estou casada há 33 anos com um ex-aluno do Colégio Militar; e isto já diz muita coisa, mas não posso deixar de sublinhar que foram os nossos filhos que mais sentiram diretamente, as marcas do Instituto e do Colégio Militar.

Apesar de terem nascido em Bruxelas e terem sido criados num ambiente multicultural, foram os hábitos e a cultura portuguesa que imperaram. Desde pequenos que sempre se queixaram de muita rigidez da nossa parte, quando insistíamos para que tivessem postura à mesa e não se esquecessem de dobrar o guardanapo no fim da refeição. Mas quando eles protestavam mesmo, era quando insistíamos para que eles descascassem a fruta de faca e garfo, sobretudo a banana.

Felizmente, o ambiente multicultural em que cresceram e estudaram, ajudaram a aceitar os nossos valores e os nossos princípios, que os aproximavam mais dos amiguinhos ingleses e austríacos do que dos espanhóis ou gregos. Nós também sempre tentámos brincar com estas diferenças culturais e tirar o maior partido delas.

Estou plenamente convencida de que no mundo virtual em que eles vivem, estes valores e estes princípios, representam uma mais-valia para o futuro.

Isto foi o que o Instituto me ensinou, agora, o que o Instituto não me ensinou, mas entranhou em mim, foi muito mais profundo e só pode ser compreendido por outras alunas deste Instituto. O que senti quando estive rodeada de paredes carregadas de história, dos claustros, das escadarias, foi como se estivesse mergulhada num museu cheio de histórias para contar. Os meus colegas, colaboradores e amigos, dizem que tenho referências diferentes e que sentem que tudo em mim parece vir de longe.

De facto, sem me perceber, reproduzo os hábitos e o ambiente do Instituto em tudo.

Começo por ser extremamente rigorosa a começar com a minha apresentação tanto em casa como no escritório. Em casa tenho uma gaveta cheia de luvas de várias cores e uma coleção de chapéus impressionante que uso regularmente. A nossa mulher-a-dias já não resmunga e já se habituou à minha rigidez que passa pelo fazer a cama, passar a ferro ou ainda deixar as toalhas da casa de banho alinhadas. Reconheço ser um pouco maníaca na arrumação dos armários e sobretudo quando tenho de pôr a mesa para receber amigos ou convidados. Estou quase com a régua para alinhar os copos e os talheres com os pratos, sem esquecer as cadeiras.

Quando estávamos à procura da nossa casa de férias, acabámos por escolher a casa por causa da tijoleira do chão, porque era parecida com a do Instituto e a do Colégio Militar.

Quando escolhemos a nossa casa de Bruxelas, foi pior ainda, tivemos de encontrar a alma do Instituto e do Colégio Militar. Foi difícil mas lá encontrámos uma casa centenária que nos agradou e que liberta uma atmosfera equivalente. Entrar em nossa casa é quase como entrar num gabinete de curiosidades em que tudo o que nos rodeia está impregnado de história. Esta história, cabe a nós transmiti-la às gerações futuras. É neste quadro, que tentamos dar a conhecer aos nossos amigos e convidados, os verdadeiros valores portugueses através da história, da música e da gastronomia portuguesas. Sentimos, no fundo, a mesma obrigação dos embaixadores, na divulgação dos verdadeiros valores nacionais no estrangeiro.

Não posso finalizar a minha intervenção, sem deixar de lembrar que hoje é também um dia carregado de história. Não porque vieram algumas ex-alunas ao Instituto falar do seu percurso profissional e pessoal, não, é porque hoje, dia 31 de outubro, é o último dia oficial do nosso compatriota Durão Barroso, à cabeça da Comissão Europeia. Tenho a certeza de que, tanto ele, como eu, na vossa idade, estávamos longe de pensar nas oportunidades que nos iriam surgir e que abraçámos para representar Portugal e os valores portugueses na Europa e no Mundo.

Para todas vós, meninas de Odivelas, a minha última palavra será, explorem, tentem experiências novas, explorem o desconhecido e BOA SORTE!

Muito obrigada.

 


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