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SINHÁ MOÇA – 2ª VERSÃO

Escravidão, amor, política e liberdade formavam os pilares temáticos de Sinhá Moça, um retrato primoroso do final do Império.


GALERIA DE PERSONAGENS

Autoria: Benedito Ruy Barbosa
Adaptação: Edmara Barbosa e Edilene Barbosa
Direção: Marcelo Travesso e Luiz Pilar
Direção-geral: Rogério Gomes
Direção de núcleo: Ricardo Waddington
Período de exibição: 13/03/2006 – 14/10/2006
Horário: 18h
Nº de capítulos: 185

SINHÁ MOÇA (Débora Falabella) - Nasceu e cresceu entre a doçura da mãe Cândida (Patrícia Pillar), os mimos da escrava Virgínia (Zezé Motta) e a rígida conduta do pai, o Barão (Osmar Prado). Graciosa e gentil, tem uma força interior que impressiona. Criada com o mestiço Rafael (Lucas Rocha) na casa grande, sofre muito quando ele é vendido pelo Barão logo depois da morte de Pai José (Milton Gonçalves). Sempre revelou profundo amor pelos negros da fazenda, como se todos fossem seus irmãos. Mais velha, vai estudar na capital da província e retorna a Araruna imbuída dos ideais abolicionistas. Na viagem de volta, conhece Rodolfo (Danton Mello), seu primeiro e grande amor, mas só se acerta com ele após descobrir suas verdadeiras convicções políticas.
RODOLFO (Danton Mello) - Filho de Fontes (Reginaldo Faria) e Inez (Lu Grimaldi), irmão de Ricardo (Bruno Gagliasso). Herdou do pai o talento jurídico e, da mãe, certa matreirice, que o leva a misturar o bom senso com seus próprios interesses. Forma-se advogado na capital da província e, na viagem de volta a Araruna, conhece Sinhá Moça (Débora Falabella), seu grande amor. Para conquistá-la e garantir outros encontros, esconde sua convicção abolicionista. Não imagina que ela compartilha de seus ideais, e esforça-se para fazer discursos pró-monarquistas e a favor da escravidão para que o Barão o aprove como genro. Por baixo dos panos, participa ativamente dos movimentos abolicionistas. O Barão não é o único empecilho para que se case com Sinhá Moça: Rodolfo tem Ana do Véu (Isis Valverde) como prometida.
CORONEL FERREIRA, BARÃO DE ARARUNA (Osmar Prado) – De caráter forte e dominador, herdou a região desbravada e colonizada por seu pai e o viu trabalhar arduamente para formar seu patrimônio. Defensor intransigente do regime escravagista, é inflexível com os negros e não aceita a ideia da abolição. Marido de Cândida (Patrícia Pillar) e pai de Sinhá Moça (Débora Falabella), tenta apagar da memória seu envolvimento com a escrava Maria das Dores (Cris Vianna) na juventude. Nunca suspeitou da existência de seu filho mestiço Rafael (Lucas Rocha/ Eriberto Leão), talvez porque, inconscientemente, nunca quisesse enxergar essa possibilidade. Quando sente que está perdendo o controle político de Araruna, elege o jovem Rodolfo (Danton Mello) como genro e não esconde que sua intenção é transformá-lo em seu sucessor.
DONA CÂNDIDA (Patrícia Pillar) – A bela mulher do Barão de Araruna (Osmar Prado), mãe de Sinhá Moça (Débora Falabella). Atua como um para-raios entre ambos, mas sem muita força para afrontar o marido. Reconhece e até aceita as ideias abolicionistas da filha, mas esconde este sentimento. Tem por Virgínia, a Bá (Zezé Motta), um respeito muito grande, e reconhece que deve a ela a vida de sua menina. No decorrer da trama, Cândida fica abalada com os sentimentos que o jovem Ricardo (Bruno Gagliasso) nutre por ela.
MARIA DAS DORES (Cris Vianna) - Bela mulata, filha de um branco com uma negra. Mãe de Rafael (Lucas Rocha), que nasceu de seu envolvimento com o Barão de Araruna (Osmar Prado). Participação especial no início da história.
INÁCIO (Celso Frateschi) - Descendente de portugueses, de boa aparência e bons modos. Compra Maria das Dores (Cris Vianna) e o filho Rafael (Lucas Rocha) no início da novela e leva-os para a capital da província.
PAI JOSÉ (Milton Gonçalves) – Homem altivo e forte, apesar de seus mais de 80 anos. Tem tantos filhos, netos e bisnetos que não sabe contar. Transformado em escravo reprodutor pelo pai do então coronel Ferreira (Osmar Prado), permaneceu assim até o Barão assumir as rédeas da fazenda. Já velho, começa a sonhar com a liberdade dos negros e por isso morre no tronco. É avô de Rafael (Lucas Rocha) – mais tarde, Dimas (Eriberto Leão) – e pai de Maria das Dores (Cris Vianna), Justino (Alexandre Morenno) e Fulgêncio (Sérgio Menezes), os dois últimos de sua enorme linhagem. Aparece muitas vezes na trama, em flashbacks.
VIRGÍNIA, A BÁ (Zezé Motta) - Negra bondosa, sensível, meiga e respeitosa. Deu à luz um único filho em toda a vida, e este lhe foi roubado dos braços ainda bebê, vendido pelo Barão (Osmar Prado) num lote de escravos. Ainda assim, trazida para a casa grande, salvou a vida da recém-nascida Sinhaninha, porque a mãe, dona Cândida (Patrícia Pillar), não tinha leite. E o fez morrendo de dor, mas sem nenhum rancor pela criança. Apegou-se à menina como se fosse sua e, em nome desse amor, esqueceu os ressentimentos com o Barão. Sempre manteve a esperança de um dia encontrar pela vida o filho, fruto de seu único e velado amor: Pai José (Milton Gonçalves).
BASTIÃO (Fabrício Boliveira) - Escravo esperto, vivo e traiçoeiro. Tem a mesma idade de Sinhá Moça (Débora Falabella), embora não aparente, pelos sofrimentos que já teve na vida. Comprado pelo Barão de Araruna (Osmar Prado), chegou à fazenda para servir dentro da casa. Tem especial birra de Bá (Zezé Motta), com quem jamais se entende. Cúmplice de Sinhá Moça, é o elo de ligação entre ela e a senzala.
JUSTINO (Alexandre Morenno) - Negro de porte fino, ágil e de olhos vivos, altivo quando pode. Comprado recentemente pelo Barão (Osmar Prado), costuma dizer que é filho de um rei, sem jamais imaginar que Pai José (Milton Gonçalves) morreu no tronco daquela mesma senzala. Apaixona-se pela mulata Adelaide (Lucy Ramos), porém sabe que somente a terá quando os dois forem libertos, e alimenta este sonho. Tenta organizar a fuga de seus companheiros mas, na primeira tentativa, três escravos são recapturados, entre eles seu irmão Fulgêncio (Sérgio Menezes). Odeia, em silêncio, todo e qualquer branco, e é um exímio capoeirista.
FULGÊNCIO (Sérgio Menezes) - Irmão de Justino (Alexandre Morenno) e filho de Pai José (Milton Gonçalves). É um escravo altivo, que tenta fugir da senzala e sofre duras consequências. Recapturado, responde com atrevimento ao Barão (Osmar Prado) e é atacado por este a chicote, sendo, acidentalmente, atingido em um dos olhos. Por causa de uma infecção, perde também a outra vista e fica cego. A bondade e os cuidados de Sinhá Moça (Débora Falabella) fazem abrandar a revolta que nasce após esse triste episódio. Transforma-se num “louco manso” a perambular pela fazenda.
ADELAIDE (Lucy Ramos) - Bela mulata, que vive na senzala, triste e revoltada. Cobiçada por muitos brancos, jamais se entregou a nenhum deles e luta para fugir das garras de Honório (Osvaldo Baraúna), um dos capangas do feitor Bruno (Humberto Martins). Ama Justino (Alexandre Morenno), mas não se entrega a ele porque está decidida a não gerar escravos. Ainda que saiba sobre a Lei do Ventre Livre, não entende como ela liberta os filhos e mantém as mães cativas. É levada por Sinhá Moça (Débora Falabella) para viver na casa grande e se transforma em sua dama de companhia, aprendendo muito com ela. Faceira, encanta a todos e apega-se tanto a sua Sinhazinha que seria capaz de morrer por ela. Durante a trama, apaixona-se por José Coutinho (Eduardo Pires).
BENTINHO (Alexandre Rodrigues) - Filho da senzala. Não se conforma de ter nascido um dia antes da promulgação da Lei do Ventre Livre e sente inveja de Bastião (Fabrício Boliveira), que vive na casa grande. Esperto, inteligente e matreiro, tem a história mudada quando é “comprado” por Rodolfo (Danton Mello). Desconhecendo as verdadeiras intenções do advogado, sente muito ódio logo que ele o tira da fazenda Araruna, mas depois torna-se seu fiel escudeiro.
PEDRO (Joaquim de Castro) - Escravo que, sob o comando de Justino (Alexandre Morenno), tenta fugir da senzala com Fulgêncio (Sérgio Menezes). Recapturado, vive na fazenda até o momento da libertação.
TOMÁS (Alexandre Sil) – Outro escravo que, sob o comando de Justino (Alexandre Morenno), tenta fugir da senzala com Fulgêncio (Sérgio Menezes). Recapturado, vive na fazenda até o momento da libertação.
FEITOR BRUNO (Humberto Martins) - Homem rude, que busca com crueldade a disciplina dos escravos. Não tem família, mulher, nem filhos e sonha manter, a qualquer custo, sua posição de feitor da Fazenda Araruna. Cumpre todas as ordens do Barão (Osmar Prado) e “adivinha” aquelas que ele hesita dar.
HONÓRIO (Osvaldo Baraúna) - Auxiliar do feitor Bruno (Humberto Martins). Treinado para lidar com escravos, não discute o lado humano da questão. Dá-se por satisfeito por não ser um deles. Sente-se atraído por Adelaide (Lucy Ramos) e representa uma ameaça para a moça.
CAPITÃO DO MATO (Maurício Gonçalves) - Um cão perdigueiro, cuja vida foi dedicada à perseguição de escravos fujões. Orgulha-se de ser o melhor entre todos, porque jamais uma vítima escapou-lhe ao faro. Já machucou muitos negros, mas isso não lhe traz remorsos. É o seu trabalho, o seu destino.
DELEGADO ANTERO (Jackson Antunes) - Delegado escravagista, que está sempre a serviço dos senhores da região e, em particular, do Barão (Osmar Prado). Prepotente com os fracos, subserviente diante dos poderosos, defende seu cargo a todo custo porque sabe o quanto lhe custou chegar ali.
DOUTOR FONTES (Reginaldo Faria) - Advogado formado, chegou à cidade atrás de carreira e fortuna, mas logo se casou com Inez (Lu Grimaldi) e teve os filhos Rodolfo (Danton Mello) e Ricardo (Bruno Gagliasso). Foi também amigo do pai do coronel Ferreira (Osmar Prado), a quem serviu como defensor de muitas causas. Por este motivo, goza da total confiança e amizade do Barão. O bom senso, porém, manda não enfrentá-lo. É apenas por baixo dos panos que estimula o movimento nascente contra a escravidão, frequentando reuniões para discutir as ideias abolicionistas.
DONA INEZ FONTES (Lu Grimaldi) - Mulher de Fontes (Reginaldo Faria) e mãe de Ricardo (Bruno Gagliasso) e Rodolfo (Danton Mello). É esteio dos três nas horas precisas e, quando lhe dá os tais “cinco minutos”, fala tudo o que lhe vem à cabeça. Tem consciência de que o marido abdicou de seus grandes sonhos em prol da segurança da família e, por isso mesmo, sente por ele grande amor e respeito. Secretamente, e correndo grandes riscos, ajuda Rodolfo e vê nesse filho o retrato do homem pelo qual se apaixonou no passado.
RICARDO (Bruno Gagliasso) - Filho de Fontes (Reginaldo Faria) e Inez (Lu Grimaldi), irmão de Rodolfo (Danton Mello). Puxou à mãe. Nunca se sentiu muito atraído pelos estudos. Generoso e tímido, é amante da natureza e dos animais, dos quais vive cuidando. Vai consolar Ana do Véu (Isis Valverde) e apaixona-se por ela sem jamais ter visto seu rosto, prova de sua pureza e bondade. Ao longo da trama, apaixona-se por Cândida (Patrícia Pillar).
RUTH (Edyr Duqui) - Negra comprada pelos Fontes e imediatamente alforriada. Serve na casa como empregada doméstica remunerada, e tem especial carinho por Ricardo (Bruno Gagliasso).
JUSTO (Gésio Amadeo) - Negro comprado pelo doutor Fontes (Reginaldo Faria) e, em seguida, alforriado. Com a chegada de Rodolfo (Danton Mello), sua vida ganha um novo sentido: ele participa da luta pela libertação dos seus ex-companheiros de senzala.
MANOEL TEIXEIRA (Oscar Magrini) - Comerciante próspero, dono de casas de aluguel, bem posto e acomodado na vida, depois de dura luta. Casado com Nina (Gisele Fróes), teve com ela uma única filha, Ana (Isis Valverde), sua maior riqueza. Violento no passado, livrou-se da prisão por uma brilhante defesa de Fontes (Reginaldo Faria), a quem é profundamente grato. Foi tão longe nesta gratidão que ofereceu sua menina para se casar com Rodolfo (Danton Mello), o filho mais velho de seu compadre. Fontes respondeu com um sorriso, e Manoel e sua mulher tomaram o gesto como um “sim”, levando a sério o compromisso.
NINA TEIXEIRA (Gisele Fróes) - Casada com Manoel Teixeira (Oscar Magrini), é muito grata ao doutor Fontes (Reginaldo Faria) por ele ter defendido seu marido. Extremamente religiosa, fez uma promessa à Santa Rita que obriga sua filha Ana (Isis Valverde) a cobrir o rosto com um véu até subir ao altar com Rodolfo (Danton Mello).
ANA DO VÉU (Isis Valverde) - Ninguém sabe se é bela ou feia. Desde pequena, anda com o rosto sempre coberto, por isso foi apelidada de Ana do Véu. Só fica à vontade diante do pai, Manoel (Oscar Magrini), e da mãe porque assim reza a promessa feita por Dona Nina (Gisele Fróes) à Santa Rita. Ana só se libertará do fardo quando subir ao altar com Rodolfo (Danton Mello) e, se por acaso isso não acontecer, terá de ir para um convento. A menina cresceu com esta premissa, mas aguentou tudo calada, sonhando com o amor de seu prometido e uma casa repleta de filhos. Sua decepção é grande quando o advogado a despreza logo que chega da capital. É Ricardo (Bruno Gagliasso) quem tenta confortá-la e se apaixona antes mesmo de ver seu rosto.
AUGUSTO (Carlos Vereza) - Quando os grandes jornais do país ainda engatinham nas capitais, Augusto luta para viabilizar o seu boletim semanal, que edita usando os poucos recursos que tem. Abolicionista convicto, é em sua tipografia que os poucos simpatizantes se reúnem. Também vive sob o jugo do Barão de Araruna (Osmar Prado) e sabe o que isso representa. Figura querida e respeitada por todos, é avô de Juliana (Vanessa Giácomo), que praticamente criou desde o nascimento. Divide-se entre seus ideais e a neta. Apesar de um grande golpe que sofreu por confiar demais nas pessoas, recolhe Dimas (Eriberto Leão) em sua casa e recria as condições e o clima que fizeram sua desgraça no passado.  
JULIANA (Vanessa Giácomo) - Neta de Augusto (Carlos Vereza), bela, faceira e inteligente. Cuida da casa com todo esmero e, nas horas vagas, às escondidas, procura aprender o ofício do avô na tipografia. Tem veneração por ele e quer sempre ajudá-lo. Quando Dimas (Eriberto Leão) aparece, sua vida muda, pois ela se apaixona pelo rapaz.
DIMAS /RAFAEL (Eriberto Leão) - Filho do Barão (Osmar Prado) com a mulata Maria das Dores (Cris Vianna), herdou a pele branca do pai. Quando criança, Rafael viu o avô, Pai José (Milton Gonçalves), morrer no tronco, e foi vendido com a mãe a um mercador de escravos. Retorna à cidade anos depois, alforriado, apresentando-se como Dimas. Cheio de ódio, quer vingança contra o Barão. Estudou, mas sua grande faculdade foi a vida, e deve o que sabe ao árduo trabalho nas oficinas dos jornais por onde andou. Em Araruna, transforma-se em braço direito de Augusto (Carlos Vereza) na tipografia e luta para derrubar o último reduto escravagista. Apaixona-se por Juliana (Vanessa Giácomo) e é correspondido, mas, em determinado momento, é descoberto por Sinhá Moça (Débora Falabella) que, sem saber que são irmãos, confunde os sentimentos que afloram em seu coração.
FREI JOSÉ (Elias Gleizer) - Pároco da comunidade há tantos anos que até já perdeu a conta. Figura muito popular e querida, conhece Sinhá Moça (Débora Falabella) e os demais jovens desde que eram crianças. Vive bem com os fazendeiros, sejam escravagistas ou abolicionistas, porque toma dinheiro de todos para sua igreja. Apesar de pregar a liberdade dos escravos, não chega a botar a mão no fogo acintosamente. Pelo menos, não no início da trama.
SACRISTÃO BOBÓ (Cláudio Galvan) - Figura folclórica da cidade. Ajuda Frei José (Elias Gleizer) nas missas, varre a igreja, faz as hóstias, bate o sino e, nas horas vagas, trabalha com o comerciante Manoel (Oscar Magrini) no armazém, porque o padre paga pouco. Simplório, sincero, engraçado e leal por natureza, transforma-se em uma espécie de receptador de escravos libertos das prisões e senzalas.
COUTINHO (Othon Bastos) - O pior dos fazendeiros. Alertado pelo filho José (Eduardo Pires), percebe a aproximação da Abolição e, adiantando-se, alforria os negros de sua fazenda. Um golpe de mestre para a época, pois acaba com a escravidão propriamente dita em seus domínios, mas cria outra: a econômica. Os escravos continuam trabalhando para ele e ganhando uma miséria, que não chega para pagar o seu sustento. Embora livres, também não podem ir embora dali, pois lhe devem. Desmascarado por Rodolfo (Danton Mello), transforma-se em seu grande inimigo, até porque seu maior sonho é casar o filho com Sinhá Moça (Débora Falabella) para que ele herde as terras e a fortuna do Barão (Osmar Prado).
NOGUEIRA (Rogério Falabella) – Fazendeiro abolicionista que vive sob a influência política e econômica do Barão de Araruna (Osmar Prado). Revolucionário de boteco que, assim como o amigo Everaldo (Chico Anysio), não coloca nada além das palavras na luta contra a escravidão. Importante, porém, no jogo político da trama.
EVERALDO (Chico Anysio) – Fazendeiro abolicionista que vive sob a influência política e econômica do Barão de Araruna (Osmar Prado). Revolucionário de boteco que, assim como o amigo Nogueira (Rogério Falabella), não coloca nada além das palavras na luta contra a escravidão. Importante, também, no jogo político da trama.
MÁRIO (Caio Blat) – Filho do fazendeiro Everaldo (Chico Anysio), estuda Direito na capital e sempre passa férias em Araruna. Tem a audácia dos jovens e o senso de justiça necessário para montar com os amigos Pedro (Joaquim de Castro), Vila (Bruno Udovic) e Renato (Bruno Costa) a Associação dos Abolicionistas de Araruna, lutando verdadeiramente contra a escravidão.
PEDRO (Joaquim de Castro) – Amigo de Mário (Caio Blat), Vila (Bruno Udovic) e Renato (Bruno Costa), estudante de Direito que sonhar mudar o mundo. Na luta contra a escravidão, eles fundam a Associação dos Abolicionistas de Araruna.
VILA (Bruno Udovic) – Amigo de Mário (Caio Blat), Pedro (Joaquim de Castro) e Renato (Bruno Costa), estudante de Direito que sonhar mudar o mundo. Na luta contra a escravidão, eles fundam a Associação dos Abolicionistas de Araruna.
RENATO (Bruno Costa) – Amigo de Mário (Caio Blat), Vila (Bruno Udovic) e Pedro (Joaquim de Castro), estudante de Direito que sonhar mudar o mundo. Na luta contra a escravidão, eles fundam a Associação dos Abolicionistas de Araruna.
MARTINHO (Edwin Luisi) – Escravagista por convicção, como o Barão de Araruna (Osmar Prado), o baluarte da resistência.
TIBÚRCIO (Fernando Petelinkar) – Escravagista convicto como o Barão (Osmar Prado), o baluarte da resistência.
VIRIATO (John Herbert) - Escravagista por convicção, como o Barão (Osmar Prado), o baluarte da resistência.



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