Mário Jardel trocou o futebol pela política mas o percurso parece estar a repetir-se. O agora deputado estadual do Rio Grande do Sul voltou às notícias e tudo porque despediu 16 dos 21 funcionários do seu gabinete e... desapareceu, utilizando uma baixa médica de 10 dias.
De acordo com o novo chefe de gabinete, Cristian Lima, o ex-goleador de FC Porto e Sporting foi ameaçado e recebeu orientação jurídica para "desaparecer temporariamente". "O deputado está atestado, incomunicável, para o bem de sua segurança física e mental. Não posso dizer onde ele está por motivos de segurança e retaliação. Houve ameaças de várias pessoas, inclusive de alguns desses dirigentes que foram exonerados. Ameaças gravíssimas, tanto de cunho pessoal, como de imagem, e até à família dele", explicou Lima.
A decisão foi tomada na quarta-feira, antes do período de férias da Páscoa. Apenas quatro funcionários mantiveram os cargos, aos quais se vão juntar dois novos nomeados. De resto, as exonerações foram já publicadas ontem no diário oficial da Assembleia Estadual e, de acordo com o mesmo chefe de gabinete, aconteceram porque Jardel estava "descontente com a atuação dos funcionários".
Jardel foi eleito em 2014 com 41.227 votos, sendo o único deputado do PSD no Rio Grande do Sul.
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