A McLaren-Honda revelou esta segunda-feira que Fernando Alonso sentiu a direção do carro pesada pouco antes de ter sofrido o acidente no Circuito da catalunha, nos testes de pré-temporada, a 22 de fevereiro, que o impediu de participar no GP de abertura de 2015, na Austrália.

"Fernando recorda uma espécie de direção pesada antes do acidente. Por conseguinte, a equipa colocou um sensor adicional no carro para aumentar a captação de dados", adiantou a escuderia de Woking em comunicado.

"Fernando esteve com os seus engenheiros e falou do acidente e analisaram os dados, partilhados com a FIA", revelou ainda a escuderia, adiantando que não havia "nada evidente nos abundantes dados da telemetria do carro, nem nada de anormal nas subsequentes reconstruções nem nos dados de teste".

A McLaren-Honda confirmou também o provável regresso de Fernando Alonso à competição no GP 1 da Malásia, se passar os derradeiros testes médios, a realizar quinta-feira, em Sepang, como já tinha sido anunciado:

"Agrada-nos poder anunciar que, sujeito à definitiva avaliação médica da FIA, que Fernando Alonso regressará ao habitáculo do seu MP4-30 na próxima sexta-feira no circuito de Sepang para o GP da Malásia."

O piloto foi submetido no domingo a provas médicas na Universidade de Cambridge (Inglaterra), mas, ainda assim, na sexta-feira, terá um derradeiro teste, sob a supervisão do delegado médico da FIA, o francês Jean-Charles Piette.

O outro será um exame de evacuação do habitáculo do seu monolugar: equipado para competir, em cinco segundos deve desapertar o cinto de segurança e retirar o volante, sendo que em 10 terá de abandonar o carro e devolver o volante à sua posição.

O comunicado da McLaren termina com a garantia de que o piloto "deseja regressar ao carro e dar uma contribuição substancial aos esforços coletivos com a Honda para acelerar o necessário progresso do rendimento em pista".

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