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Postado em 13/05/2014 por Tatiane Rosset | Comentários

‘Call Parade’ convida artistas de São Paulo para pintarem telefones públicos

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Orelhão do Felipão – Artista: Graphis

Já conhecido do público, o projeto Call Parade tem um foco na arte urbana, que está exposta em mobiliário público, de uma maneira diferente, dialogando diretamente com o momento e situação do país.

Juntamente com os preparativos para a Copa do Mundo no Brasil, a Vivo e Toptrends convidaram alguns talentos de São Paulo para pintarem telefones públicos, que posteriormente foram espalhados pela cidade, com o tema “Pinte o seu orelhão com as cores da Seleção”. Os artistas representaram ícones da seleção brasileira e do futebol como; Pelé, Felipão, Hulk, entre outros jogadores e símbolos referencia.

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Orelhão do Hulk – Artista: Vermelho

Esta forma de homenagem aos ídolos uniu as cores da nossa bandeira com diferentes estilos, técnicas e conceitos artísticos, transformando os simples orelhões em apreciáveis obras de arte.

Houve uma seleção por meio de inscrição pela internet e votação e outros grafiteiros renomados do street art foram convidados pela curadoria. São 40 orelhões artísticos, que podem ser encontrados em pontos de grande visibilidade da cidade, como a Avenida Paulista.

As obras ficarão expostas até agosto, após o fim do evento esportivo do Brasil.

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Orelhão do Pelé – Artista: Sipros

O projeto contou com momentos emocionantes quando, por exemplo, o artista Sipros encontrou com o Rei Pelé para entrega de seu orelhão, com a obra em homenagem ao ídolo. A Call Parade é uma grande realização para o artista e gera a oportunidade de aumentar sua visibilidade, além de agregar valores à arte de rua.

Quem quiser saber mais sobre o projeto, basta clicar nesse link

Postado em 09/05/2014 por apoli | Comentários

Grupo NazRuaz promove projeto na Cidade Tiradentes

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Créditos: Sandro Cajé

Um desejo antigo de poder trazer cultura e lazer para as periferias de São Paulo foi o que deu início ao projeto Periferias de São Paulo em Arte Movimento, do Grupo NazRuaz, organizado na Cidade Tiradentes – Zona Leste da Capital.

O grupo formado por Eduardo CREDO, Anderson HOPE e ENERRE promove no local um encontro entre cinco grafiteiros. O projeto, no entanto, não quer limitar as ações apenas à região paulista. Encontros em outras comunidades estão em fase de planejamento pelo coletivo.

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Créditos: Sandro Cajé

A ideia do evento é promover o encontro entre populações carentes com artistas nacionais e internacionais. Os grafiteiros entram em contato com a diversidade da Grande São Paulo, registrando sua arte em locais variados e trocando experiências com os moradores. O resultado é um intercâmbio de conhecimento.

O grupo também pretende ampliar sua estrutura a cada nova edição do evento, firmando acordos com empresas. Com o apoio, o evento poderia durar até uma semana, com workshops e palestras – eles almejam deixar um legado, uma “semente de onde nasçam novos frutos”.

O NazRuaz acredita que pequenas mudanças são significativas em qualquer instância. Para eles, é muito gratificante ver a participação dos moradores com a intervenção, indo desde a própria pintura até simples favores – como emprestar uma escada, por exemplo. A participação transforma o que seria um simples final de semana em um evento que será lembrado para sempre, pelos artistas e pela comunidade.

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Créditos: Sandro Cajé

Este espírito de união entre os moradores e os artistas faz com que muitos jovens (e até adultos) comecem a se interessar mais por arte e por tudo que ela engloba.

Na comunidade, todos aprovaram e quiseram a arte do graffiti cada vez mais próxima: “Essa não é a primeira vez que realizamos algo desse tipo na comunidade. A diferença é que agora queremos fazer barulho, convidando todos os que podem ou que se interessem em participar dessas pequenas mudanças”, comenta ENERRE.

O grupo acredita que eles não estão “resgatando” a população, e sim a convocando para uma revolução social. Realizar arte publicamente em bairros mais afastados do centro é apenas um convite para que todos os interessados cheguem de alguma forma aos seus objetivos: “A arte pode ser usada para trazer melhorias à comunidade quando vem junto de outras informações (…). Nada funciona sozinho, é o conjunto de peças que faz com que a máquina funcione. Tentamos passar, com nossa arte, alguma informação”, comentam.

“Temos muitos projetos, mas primeiro queremos solidificar o que acabamos de iniciar. A ideia é que, com o tempo, esse projeto possa ser ampliado, agregando outras atividades para atingir outros públicos e outros segmentos”, completa o grupo.

Ações deste tipo acontecem cada vez com mais frequência nas regiões periféricas de São Paulo. Eventos como este são usados cada vez mais como uma nova forma de usar a arte como resgate social, servindo de exemplo para jovens. Ao expor artistas consagrados como referências a serem seguidas, mostrando que é possível viver de arte e educação, caminhos opostos ao crime ficam mais claros para as crianças e adolescentes das comunidades.

Postado em 23/04/2014 por apoli | Comentários

Conheça a galeria a céu aberto do grupo OPNI ConVida, na ZL

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A ideia da Galeria a céu aberto do pessoal da OPNI ConVIDA é grafitar todos os muros, cantos, vielas e casas, transformando a comunidade de Vila Flávia, na Zona Leste da Capital, em uma grande galeria de arte urbana. Atualmente, cerca de 180 obras de grandes nomes nacionais e internacionais do graffiti integram a exposição.

A curadoria é do grupo OPNI, formada por artistas moradores da mesma comunidade, que se responsabilizam por agitar culturalmente a região do bairro de São Mateus.

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Ao sentirem a necessidade de colorir e revitalizar a região, os artistas começaram a realizar ações e obtiveram resultados positivos. Ao falarem de arte, realizando entrevista e matérias sobre o projeto, eles despertaram o interesse da população da comunidade. Alguns dos moradores descobriram um talento novo passaram a reconhecer o graffiti como uma arte visual.

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Os integrantes do coletivo já participaram de grandes eventos e exposições que são referência de talento e aticismo arte-social. De acordo com eles, “O graffiti é uma forma de arte que dialoga com a população, podendo intervir positivamente na vida dos moradores.

Apesar de galerias e museus muitas vezes serem abertos ao público (gratuitos), suas obras não tem o mesmo poder de comunicação que o graffiti proporciona — o suporte destas obras não são as salas frias de um edifício, mas sim os muros das cidades, onde circula uma grande quantidade de pessoas. O OPNI ConVida acredita que esta arte se tornou uma alternativa para a valorização local e que viabiliza uma maior inserção social.

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Através da arte urbana, o grupo produziu uma imagem da comunidade periférica atrelada à arte. Com isso, sensibilizaram os moradores e preservaram as obras, criando uma nova estética para a região. Essa transformação faz com que os indivíduos se tornem protagonistas da metamorfose. O reconhecimento do graffiti por boa parte dos moradores, principalmente pelos adolescentes, despertou novos rumos em prol da comunidade, que aceita novas ações ligadas à arte.

A arte urbana pode ser considerada uma alternativa de revitalizar os cenários da periferia. Uma das funções do graffiti é melhorar a relação do indivíduo com o local em que vive para que possa melhorar como cidadão, tornando-se mais atuante e consciente de seu papel na sociedade. Além disso, é importante que haja a preocupação destes cidadãos, orientados no sentido de tornar e manter o seu bairro mais prazeroso de se viver.”, comenta o grupo após o boa recepção do projeto.

No futuro, o coletivo tem ideais de ações no mesmo segmento, que ainda se encontram em fase de planejamento. O conceito inicial, no entanto, é de levar a experiência na comunidade Vila Flávia para outros lugares da Zona Leste e, posteriormente, para outras regiões de São Paulo e também do Estado.

O grupo OPNI possui uma trajetória de 16 anos com projetos sociais.

Postado em 09/04/2014 por admin | Comentários

Projeto une o grafite à luta pelo fim da violência doméstica

(Foto: Binho Ribeiro)

(Foto: Binho Ribeiro)

O projeto #TorcidaGraffiti — Graffiti pelo Fim da Violência Doméstica teve início no dia 8 de março, dia Internacional da Mulher, na Ceilândia, em Brasília. A segunda edição aconteceu em São Paulo e até o final de maio deve ser realizado em outras três cidades — Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte —, com a participação de grafiteiros envolvidos na causa, exibindo suas pinturas direcionadas à torcida brasileira e ao fim da violência doméstica. A ideia é agregar este movimento de conscientização aos jogos oficiais da Copa do Mundo.

(Foto: Binho Ribeiro)

(Foto: Binho Ribeiro)

Para encerrar as comemorações do mês da mulher, o Instituto Avon financiou um projeto desenvolvido pela Rede Nami. Juntos, eles organizaram uma importante atividade na Vila Flávia, Zona Leste de São Paulo, com o grande intuito de repercutir o pensamento sobre a violência doméstica contra a mulher através da arte do grafite. Esse evento estreou a campanha e contou com um mutirão de quarenta artistas que deixaram os muros da comunidade mais coloridos com temas da torcida brasileira, a fim de conscientizar para a luta a favor do fim deste tipo de agressão.

(Foto: Binho Ribeiro)

(Foto: Binho Ribeiro)

Além da ação artística, o evento foi repleto de outras atividades. Entre elas, um concurso para eleger a obra que melhor representar os temas propostos. Como prêmio, uma viagem ao Rio de Janeiro para participar da finalíssima do evento, no dia 12 de junho.

As cidades sede da Copa do Mundo pretendem realizar ações semelhantes, que unam a paixão brasileira pelo futebol e o combate à violência contra a mulher usando o grafite como forma de mobilização.

(Foto: Fefe Alves)

(Foto: Fefe Alves)

Em uma entrevista com a Anarkia, grafiteira do Rio de Janeiro que foi uma das organizadoras e artista participante do projeto, pude desfrutar de seu ponto de vista. Eles acreditam que este assunto é delicado e que por muito tempo foi omitido, até por que, para as mulheres que na época sofriam esse tipo de abuso, era uma vergonha confessar — elas se sentiam humilhadas e reprimiam a denunciar por causa do medo.

Algumas meninas mais jovens acreditam que essa é uma situação que nunca acontecerá com elas, outras, sofrem algum tipo de violência, mas não sabem que podem mudar essa realidade ao denunciar. Portanto, esse projeto usa os mecanismos lúdicos para tratar o assunto direcionado principalmente à juventude, abordando as comunidades e usando os recursos online.

O grafite, por si só, alcança um grande número de pessoas, independente de classe social, sexo ou ideais. Ao ser lançado na internet, o tema fica disponível para um publico ainda maior.

(Foto: Fefe Alves)

(Foto: Fefe Alves)

Anarkia pensa que em uma época em que a frase “Não vai ter Copa” está em grande destaque em varias partes do país, é necessário realizar ações de melhoria para o futuro do povo brasileiro. Este projeto não é sobre a Copa e sim sobre a torcida brasileira, que possui grande força e, neste caso, torce fortemente para o fim da violência doméstica.

Para todas as cidades que almejam realizar projetos deste segmento, ela deixa o recado: “O elemento principal para que o projeto obtenha sucesso é contar com a força dos grafiteiros que acreditam em um mundo sem a violência contra a mulher e que se interessem, somando na campanha. Em São Mateus, a convite do Grupo Opni, o evento foi um sucesso e os grafiteiros tocaram toda a comunidade com suas mensagens. Teve até retrato da Maria da Penha na nossa torcida!”

Postado em 03/04/2014 por admin | Comentários

Artistas pelo mundo: Fabio Does

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Fabio Does iniciou seus trabalhos entre 1988 e 1989. Já em 1993 entrou para a vertente do grafite relacionada ao hip hop — nessa época, sua principal influência eram os letreiros, pois ele não se interessava muito por personagens. Entre nomes de grafiteiros que admirava estavam os internacionais Cope2 e Can2.

O “wild style” ditou seu início de carreira. Ali, eram observadas diversas influências de elementos indígenas, arquitetura gótica, caligrafia árabe e formatos tribais (essa letra trançada tem uma grande evidência por sua ilegibilidade). E ele evoluiu dentro do próprio estilo, que remete a labirintos.

Hoje em dia, Does vive arte, respira grafite.

Uma de suas primeiras viagens internacionais foi para a França. Durante essa experiência, conseguiu um muro que fazia a divisa do país com a Suécia: de um lado, estava um grande lago e, do outro, os alpes franceses. Uma vista linda e emocionante. De lá para cá, participou de grandes projetos mundo afora, como 1º Bienal Internacional Graffiti Fine Art, em 2010, a exposição Baton Rouge – Texas, em 2013, e o 1º MAAU, em 2011.

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Em suas viagens, ficava impressionado com as novidades: todas as ruas possuíam postes com sacolinhas para que os cidadãos pudessem jogar as sujeiras de seus animais de estimação e as calçadas não ficavam imundas, como ele era acostumado a ver. Certa vez, sonhou que estava no Brasil, acordou certo de que estava em sua cidade de origem, olhava pela janela e apesar de achar um pouco diferente, não se conformava de estar em outro país, demorou até conseguir organizar os pensamentos e acostumar-se com a realidade.

Hoje em dia, ele financia sua vida com o grafite. Gosta de pintar por conta própria, mas também recebe muitas encomendas de telas e projetos comerciais. Does faz aquilo que estiver ao alcance: se o trabalho for condizente com seus critérios e princípios, não nega.

Ele acredita que o graffiti e arte de rua são melhores vistos no Brasil do que em outros países. Na Europa, por exemplo, não há muitos locais onde pintar. Lá, geralmente o graffiti acontece em lugares abandonados, pois locais de grande visibilidade podem causar problemas — às vezes, até mesmo em muros autorizados são alvos de complicações. “No Brasil, o pessoal curte, compartilha e aprecia”, diz.

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Ao longo desses 25 anos de trabalho, Does acredita que o grafite tenha evoluído muito. “Antes, a galera pintava e mal ganhava um copo de água do dono do muro, hoje em dia o povo elogia, convida para outros projetos”, afirma. Um interessante episódio ocorreu quando ele estava pintando um painel com alguns amigos e, do nada, um motoboy ofereceu uma pizza. Pouco depois, uma mulher deu uma Coca-Cola. Ficaram felizes em perceber que as pessoas ao redor estavam apreciando a arte e reconhecendo essa forma de trabalho. Daí surgem diversos projetos e a tendência é que esse universo cresça a cada dia, fazendo com que a luta de muitos artistas que acreditaram e se dedicaram valha a pena.

Muita gente critica quem pinta na rua e também comercializa a arte. Does acredita que essa postura varia de acordo com artista. “Estou sempre na rua pintando, um dia aparece uma oportunidade de ganhar dinheiro e, claro, não vou recusar. Já faço grafite todo dia, me esforço para que minha arte seja reproduzida, então quando rola uma chance, aproveito. Meu grafite não muda, seja na rua ou comercial”, conclui.

Postado em 26/03/2014 por admin | 1 comentário

‘Brincando com Coisa Séria’, a nova exposição de Roberto Bieto

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(Foto: Tche D’alia Ruggi)

Roberto Bieto começou desenhando, como todo garoto, e entrou em contato com o graffiti ao ver as obras de grandes artistas como Tinho, Vitchê, OsGêmeos, Speto, em revistas e murais. Aos 17 anos, começou a grafitar, saiu do desenho simples e passou a ver o movimento como arte. Um dos primeiros passos foi em 1998, quando junto com alguns colegas, pintou o muro de uma escola em que joga basquete até hoje, perto de seu bairro, o Ipiranga.

Ele define sua arte como o estilo do Brasil em geral, inspirado no dia-a-dia dos cidadãos e no jeitinho brasileiro de ser. Roberto acredita que a vida pessoal é relacionada ao estilo de suas obras: o que faz como arte deve ser conseqüência de como age durante o cotidiano, o jeito de pensar reflete nas artes. Gosta de viver o que pinta.

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(Foto: Tche D’alia Ruggi)

Sua última exposição, Brincando com Coisa Séria, teve sua abertura no domingo(22) e fica em cena até o dia 19 de abril, na galeria A7MA, aberta ao publico.

O artista convidou alguns amigos músicos, que fizeram a trilha sonora de cada obra. Estas composições estão disponíveis no site para que os interessados apreciem todas as formas de arte — vejam as obras enquanto ouvem a trilha. A ideia de disponibilizar as músicas na internet o deixou muito satisfeito. Foi uma grande conquista ter sua ideia aceita pelos organizadores da exposição.

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(Foto: Tche D’alia Ruggi)

Alem dos músicos convidados, Bieto contou com a ajuda de Fabio Stasiak, fundador da LedsLife e especialista em Led pelo Departamento de Semicondutores Instrumentos e Fotônica da Unicamp, que montou toda a estrutura conceitual de luzes, o que resultou na excelente produção de iluminação da expo.

Uma das intenções é receber grupos de estudantes e vestibulandos para compartilhar com mais profundidade o conhecimento que lhe foi concebido, mostrar o passo a passo de como foi feita a exposição, desde criação do projeto até abertura oficial, fazer com que os visitantes compreendam as etapas de produção e acompanhem ao vivo o resultado de um bom trabalho em equipe. Os colaboradores ficarão à disposição para explicar todos os mecanismos teóricos e práticos das instalações.

“Gostaria que as pessoas baixassem o som e apreciassem as artes. Espero que gostem da interação entre as pinturas, do som e a iluminação que foram dispostos na expo”, convida Bieto.

Postado em 21/03/2014 por admin | Comentários

Um vibrante encontro de estilos em um túnel de Porto Alegre

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Após um convite a participar do Meeting of Styles em Porto Alegre, eu voltei de Lima, no Peru e ansioso, fui direto pra o encontro. O evento reúne artistas de várias partes do mundo, grandes representantes de diversas escolas, estilos e técnicas de graffiti e street art.

Em dois dias, um túnel no centro da cidade foi completamente coberto de muita tinta spray, látex, core e mensagens diversas, trazendo para o público local um enorme atrativo de arte e cultura urbana.

Diversos veículos da imprensa cobriram o evento, que envolveu mais de 60 artistas participantes e colocou a cidade de Porto Alegre na agenda internacional de arte.

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Tive uma enorme satisfação ao perceber o crescimento da cena local, com grandes nomes de artistas gaúchos representando o estado mundo afora e também a grande participação de jovens talentos e a grande quantidade de interessados nessa forma de arte.

Minha passagem mais recente por Porto Alegre foi há 10 anos, fiquei muito feliz de ter retornado e vivenciado todo esse momento.

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Artistas participantes: Soneka (Brasilia), Binho, Truff, Stan Belini, Fred Collors, Nick, Lelin, Carlos Bobi,Rocket Ribeiro, BTS-WS (Sao Paulo), Tosh (Espirito Santo), JotapÍ, Celo, Careca, Trampo, Erick, Holie, Anyo, Grimm, Lidia, Plim, Mariana C., True, Sabrina, Bina, Amaro Abreu (Porto Alegre), Junior Asno, Ges (Pelotas), FPLO (Caxias do Sul), Minhoca (Novo Hamburgo), Drika Chagas (Par), Enetres (Rio Grande),Acme, Marcelo Eco (Rio de Janeiro), Bigod (Bahia), Thiago Alvim, Hisne Leandro, Zack, Viber (Belo Horizonte), Devis, Japem, Auma, Seth (Curitiba), Vejam (Santa Catarina), Wolfgang, Garek, Arteunok, KosDoz (Venezuela), Gris, Numak (Columbia), Salazart, Antisa, Fakeman (Chile), Hado, Mono Wild (Peru), Tasso Mclaim, Yours RZM DBL (Germany), Burg (France), Turkesa (Spain), Alberto Emmanuel-DUX (Mexico)

Agradecimentos especiais à Fabiana Menine, Lucas Stuczynski e todos os artistas que somaram para o sucesso deste evento. Valeu, atá a próxima.

Clique para ir ao site oficial do evento.

Postado em 13/03/2014 por admin | 1 comentário

Latido Americano: artistas do mundo todo colorem Lima, no Peru

Painel do (Foto: Reprodução/Facebook/Latidoamericano)

Painel ilustrado nesta edição do evento: artistas de doze países participam do evento (Foto: Reprodução/Facebook/Latidoamericano)

Lima, a capital do Peru, recebe desde o dia 5 de março artistas de doze países para a terceira edição do Latido Americano, festival de arte de rua que leva cor a becos e periferias de um país marcado por fortes contrastes sociais e culturais. O evento vai até este sábado (15).

O Peru guarda diversas semelhanças com o Brasil, principalmente nos aspectos sociais e ambientais. Além de mim, também representam o nosso país os artistas Tinho e Graphis. Dos Estados Unidos, nomes como Pose 2 e Pure, que representam o inicio do grafite norte-americano e a longevidade da arte como estilo de vida, também marcam presença em meio a jovens artistas, guerreiros e vitoriosos, que buscam viver de arte.

Em ação: colorindo os muros de Lima (Foto: Reprodução/Facebook/Latidoamericano)

Em ação: colorindo os muros de Lima (Foto: Reprodução/Facebook/Latidoamericano)

No Latido Americano, a nova e a velha escola se encontram e misturam técnicas, revitalizando área com cores alegres, que se comunicam com as pessoas que ali vivem e buscam um respiro de carinho entre as dificuldades cotidianas.

As pinturas dos murais acontecem em duas localidades de áreas repletas de problemas urbanísticos, como violência, drogas e pobreza — o centro de Lima e em San Juan de Miraflores.  Um momento raro e histórico.

Postado em 11/03/2014 por admin | Comentários

Museu Aberto de Arte Urbana, em Santana, ganha 22 novos murais

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O acervo Museu Aberto de Arte Urbana (MAAU) não para de crescer: dos dias 15 a 23 de fevereiro de 2014, as pilastras de sustentação da Linha 1 – Azul do Metrô na estação Carandiru, na zona norte, entraram para o seu conjunto de obras. Vinte e cinco artistas foram convidados a expor suas obras. Muita tinta spray coloriu as 11 colunas no canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul.

O MAAU começou em 2011, quando onze grafiteiros foram impedidos de pintar as colunas do Metrô e autuados por crime ambiental. Já no dia seguinte, Binho e Chivitz transformaram o incidente em um projeto inovador, com apoio da Secretaria do Estado da Cultura, do Metrô e da prefeitura. Seis meses depois, nascia o MAAU: um conjunto de painéis de grafite instalados nas pilastras que sustentam o trecho elevado da Linha 1 – Azul, em Santana.

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Em outubro de 2012, artistas e moradores se revoltaram quando foram instaladas grades na área onde as obras foram pintadas. Após a divulgação de um abaixo-assinado, o resultado foi a retirada das grades. O processo culminou com a criação de um passeio, uma ciclovia, cuidados com gramado e iluminação. O bairro ganhou visibilidade internacional e grande destaque na mídia.

Agora em formato de mutirão e contando com apoio da Subprefeitura de Santana e da Sherwin Wilians Tintas, que elevou a qualidade dos murais, o MAAU tem seu ponto de partida em Santana e segue ininterruptamente abrangendo a estação Carandiru e Tiete, somando aproximadamente 2 quilômetros de arte e cultura urbana.

Este projeto tem uma característica mais urbanista e social, buscando a integração entre artistas renomeados e novatos, que prometem compor a próxima geração de talentos.

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A segunda fase do projeto foi composta de 11 pilastras totalizando 22 novos murais e ampliou o acervo do MAAU.  Entre os artistas participantes estão: Binho, Dalata, Caps, Magrela, Enivo, Mauro, Pqueno, Alopem, Dask, ZN Lovers, Sliks, Desp, Coletivo ZN, Feik, Cranio, Minhau, Chivitz, Inea, Biofa, Caze, Zéis e Alex Sena.

Postado em 14/02/2014 por admin | 1 comentário

Grafiteiros unidos para colorir o Jardim Edite

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Para comemorar o aniversário da cidade, cinco artistas com estilos e origens diferentes reuniram seus talentos e experiências para desenvolver uma intervenção nos muros do complexo habitacional Jardim Edite, no Brooklin Novo.

A ação ocorreu no dia 26 de janeiro e foi promovida pela Incorporadora e Construtora Kallas, em parceria com os coletivos CafeNaRua, Acupuntura Urbana e Conexão Cultural – com apoio da Sherwin-Williams Brasil.

A ideia do projeto, que começou em 2013, é estimular o uso da Praça Arlindo Rossi e incentivar a criação de vínculos entre os moradores e vizinhos. Já foram feitos piqueniques, eventos de música ao vivo e várias oficinas.

Os artistas Katia Suzue, Ozi, Primat, Mundano e Thiago Goms, que participaram da intervenção, têm seu talento reconhecido e respeitado no cenário da street art e representam a diversidade cultural presente na comunidade e na cidade. Os grafiteiros já participaram em outras atividades dos projetos: coloriram as salas da unidade básica de saúde, fizeram oficinas para crianças e pintaram os arredores do complexo habitacional do Jardim Edite.

Veja fotos do projeto:

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