July 23, 2013
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São Paulo, March 27, 2012
De acordo com a quinta edição do UPS Business Monitor Latin America (BMLA), executivos de empresas de pequeno e médio porte, particularmente da Colômbia, do Chile e do México, estão mais confiantes hoje do que eram há um ano.
O estudo, encomendado pela UPS, entrevistou mais de 800 executivos de alto nível das pequenas e médias empresas (PMEs) em sete países da região, incluindo o Brasil. Os resultados revelaram que metade dos entrevistados acredita que seu negócio está melhor hoje do que há um ano, enquanto 60 por cento estão confiantes de que em 12 meses suas empresas estarão melhor financeiramente.
"Os resultados do estudo BMLA mais recente demonstram que PMEs latino-americanas estão ansiosas para continuar a desenvolver os seus negócios em 2012", disse Romaine Seguin, presidente da UPS para a Região das Américas. "Há um sentimento de otimismo entre os executivos de importantes mercados como Brasil e Colômbia, o que evidencia sinais de crescimento e melhoria para a região. Vemos como as empresas estão investindo em primeiro lugar no seu país e, em seguida, no exterior, o que é muito positivo para o desenvolvimento das economias locais".
Conforme observado no estudo, quase 63 por cento dos donos de empresas de capital fechado estão otimistas sobre o desempenho econômico da região. A Colômbia (68 por cento) obteve o melhor nível de otimismo de todos os países pesquisados, seguida por Chile (58 por cento) e México (54 por cento).
Embora exista uma perspectiva muito positiva para o crescimento do negócio, os executivos das PMEs enfrentam alguns problemas. Enquanto os brasileiros classificaram encontrar e reter funcionários qualificados como principal preocupação, os argentinos mencionaram o aumento nos custos do trabalho como seu principal problema. Além disso, dominicanos classificaram o aumento de combustível e custos de energia como o seu desafio mais preocupante.
"O otimismo demonstrado pelas PMEs em toda a região é um sinal de maturidade na América Latina", disse Eduardo Gamarra, professor de política latino-americana e caribenha na Florida International University. "A América do Sul, especialmente, se sente muito mais autônoma economicamente e politicamente agora do que nos últimos dois anos".
Áreas de investimento
De acordo com o BMLA, investimento em marketing e vendas é uma prioridade a nível regional. A pesquisa também revelou que metade dos entrevistados planeja aumentar pessoal durante os próximos 12 meses, sendo executivos do Brasil e da Colômbia os dois países principais, outro indício do nível de confiança nesses países.
Construção, tecnologia e serviços foram identificados como as indústrias com maior oportunidade de crescimento pelos executivos entrevistados na América Latina. No entanto, quando comparado com os resultados do estudo de 2010, a opinião de que construção e tecnologia são os setores com mais oportunidades de crescimento diminuiu de 5 e 15 por cento, respectivamente, enquanto serviços aumentou 10 por cento.
Influências econômicas e políticas
Com relação a quais países devem influenciar o futuro econômico e político da região, o Brasil é mais favorecido pelos empregadores. No entanto, quando comparado aos resultados obtidos antes da crise de 2008, o desejo de seguir os modelos do Brasil, do México e da União Europeia diminuiu, enquanto a posição dos EUA e da China no ranking do estudo aumentou.
Responsabilidade social corporativa
Como parte das atividades de responsabilidade social corporativa das empresas, verificou-se que a maioria das PMEs da região compromete-se com causas de proteção ambiental (34 por cento), seguidas por doações para ONGs (21 por cento) e apoio a programas para comunidades (18 por cento). Além disso, os executivos gostariam de desenvolver mais atividades de Responsabilidade Social Empresarial, relacionadas à educação e formação e à proteção ambiental (43 e 24 por cento, respectivamente).
Para mais informações e materiais sobre o BMLA, visite:
http://pressroom.ups.com/About+UPS/Business+Monitor/Business+Monitor+Latin+America