AUTORIA:

O texto incluído nesta secção com a descrição da toponímia figueirense é uma reprodução quase integral de um livro denominado "Toponímia da Figueira nos séculos XVII, XVIII, XIX e XX" editado em 1997 por Fausto Caniceiro da Costa que (em vida) autorizou a mesma ao autor deste site.

pesquisa:


Toponímia Figueirense - R

RAIMUNDO ESTEVES (Rua)
Foi designada primitivamente por Travessa da Concórdia e posteriormente Travessa da Amoreira, ficando localizada entre a Rua Bernardo Lopes, a poente, e a Rua Poeta Acácio Antunes, a nascente. Raimundo Esteves Pereira Júnior foi um distinto escritor, poeta e jornalista figueirense, autor de vários romances, novelas e peças de teatro, com colaboração dispersa em diversos jornais, tendo obtido alguns prémios literários.

REPÚBLICA (Rua da)
Inicialmente era conhecida por Lamas ou Casal das Lamas e mais tarde foi designada por Rua do Príncipe Real ou Rua do Príncipe, e após a queda do regime monárquico em 5-X-1910 passou a ter a designação actual de Rua da República. O seu percurso define-se entre a E. N. n.º 109, a nascente e a entrada da Praça 8 de Maio, a poente.

RESTAURAÇÃO (Rua da)
Inicialmente o seu trajecto fez parte da Travessa da Conceição, tendo sido chamada por Rua que vai para o Convento e depois por Rua Direita, para em 5-II-1903 ser denominada de Rua da Restauração. Ficava então compreendida entre a Rua Formosa (actual Rua Fernandes Coelho), a poente, e a Rua 9 de Julho, mas posteriormente tripartiu-se, passando a ser Rua Maurício Pinto entre as ruas Fernandes Coelho e Bombeiros Voluntários, Travessa da Conceição entre esta e a dos Combatentes da Grande Guerra, para manter a designação inicial de Rua da Restauração entre esta última, a poente, e a Rua 9 de Julho, a nascente.

ROGÉRIO REYNAUD (Rua)
Foi assim designada por deliberação camarária de 18-X-1994. Localiza-se na Urbanização da Quinta do Viso, correndo paralela pelo lado sul da Rua do Rancho das Cantarinhas, com entrada e saída pôr esta mesma rua. Rogério Reynaud foi um pintor de excepcional craveira artística que pintou cenários para grande parte das colectividades do concelho, quase nunca se fazendo pagar pelo seu trabalho. Durante mais de 30 anos foi o pintor privativo do Grande Casino Peninsular, actual Casino da Figueira, para o qual fez as mais belas decorações.

ROSAS (Rua das)
Em 1786 denominava-se Rua Nova que vai para as Lamas, Rua Nova do Monte, ou apenas Rua Direita, mas em 1803 já era conhecida pela designação actual de Rua das Rosas. Estende-se desde a Rua dos Cravos, a poente até à Rua do Mato, a nascente cruzando-se com a Rua 10 de Agosto. Foi nesta rua que em 1907 teve origem o "Rancho das Rosas", que dela tomou o nome.

ROSAS (1.ª Travessa da Rua das)
Situa-se do lado norte da Rua das Rosas, próximo da Travessa n.° 2 e da sede da Sociedade Filarmónica 10 de Agosto, a sul, até um pequeno largo onde convergem as ruas das Canas, Fé, Esperança e Caridade, a norte, estando localizada a poente da Travessa n.º 2.

ROSAS (2.ª Travessa da Rua das)
Situa-se do lado norte da Rua das Rosas, próximo da Travessa n.º 1 e nas imediações da Sociedade Filarmónica 10 de Agosto, a sul, em direcção a um pequeno largo onde convergem as ruas das Canas , Fé, Esperança e Caridade, a norte, estando localizada a nascente da Travessa n.º 1.


visitante(s) online