Grandes cidades se adaptam às mudanças climáticas

Nova Orleans: cooperação internacional

A cidade tinha um sistema de diques e um plano de evacuação. Ainda assim, o furacão Katrina devastou Nova Orleans em 2005. O número de furacões está aumentando e ao mesmo tempo a terra está afundando – 70% da cidade no delta do Mississippi estão hoje debaixo do nível do mar. Para combater as alterações climáticas, Nova Orleans colabora com outras cidades mundiais que ficam junto a deltas de rios.

Grandes cidades se adaptam às mudanças climáticas

Fukushima: como pagar?

Os muros de proteção de nove metros de altura não foram suficientes. O tsunami de 2011 arrasou localidades inteiras no nordeste do Japão e danificou uma central nuclear. Agora é preciso construir muros mais altos – mas só se houver recursos financeiros. Devido à fuga de muitos moradores das zonas atingidas, falta o dinheiro dos impostos.

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Sri Lanka: preparada para novos tsunamis

Os cingaleses denominam "Tsunami Runaways", as estradas que levam ao interior do país. Há placas como esta junto à costa desde 2004, ano em que 40 mil pessoas morreram após um tsunami. Hoje, há um sistema de alarme e as pessoas estão preparadas: muitas têm kits de emergência, estacionam o carro virado para a estrada (para fugir mais depressa) e levam sempre baterias de reserva para o celular.

Grandes cidades se adaptam às mudanças climáticas

Jacarta: megacidade em terreno instável

Quando há enchentes, as áreas junto ao porto da capital indonésia inundam. Hoje, a metrópole tem 28 milhões de habitantes e o crescimento é constante. Para a construção de prédios, a água subterrânea é drenada, o que faz a superfície afundar. Isso é agravado pela elevação do nível do mar. A cidade tenta combater ambos os problemas junto com outros membros da Delta Alliance, como Nova Orleans.

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Meta de Roterdã: energia sem CO2

Em caso de perigo de inundação, a eclusa de Maeslant protege o maior porto europeu, salvando a indústria petrolífera – o coração econômico de Roterdã. A cidade quer compensar as emissões de CO2 com a iniciativa "Rotterdam Climate Initiative". Promovendo energias renováveis e materiais de construção mais eficientes, a cidade quer obter o título de capital mundial da energia sem CO2.

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Londres: calor, inundações e uma estratégia

O problema da capital inglesa é o efeito "ilha de calor urbana". O calor absorvido pelo asfalto e pelo concreto durante o dia é irradiado à noite, com o que a temperatura chega a ser 8ºC mais alta que as áreas próximas. Nos últimos anos, aumentaram também as inundações e as tempestades. Com um programa chamado Estratégia de Adaptação às Mudanças Climáticas", Londres se prepara para o futuro.

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Hamburgo: pioneira na Alemanha

A partir de 2007, Hamburgo passou a emitir 2 milhões de toneladas de CO2 por ano a menos. Nos últimos 20 anos, as emissões de CO2 diminuíram 40% na cidade. Hamburgo quer baixá-las ainda mais, incentivando a eficiência energética através de várias iniciativas.

Autor: Miriam Klaussner (gcs) | Edição: Roselaine Wandscheer