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19/01/2011 - 17h19

Força Sindical comemora negociação com governo para aumentar o mínimo

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), afirmou nesta quarta-feira (19) que o governo abriu negociação para elevar o valor do salário mínimo.

Segundo o deputado, assessores do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) ligaram hoje para as seis centrais sindicais para marcar, para quarta-feira da semana que vem, conversas sobre o assunto.

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Cris Komesu/Folhapress
Ontem, as seis centrais sindicais protestaram em diversas cidades pelo salário mínimo de R$ 580
Na terça-feira, as seis centrais sindicais protestaram em diversas cidades pelo salário mínimo de R$ 580

"Essa é uma boa notícia. Acho que as coisas, as linhas de conversas melhoraram muito no governo", afirmou Paulinho.

Ontem, as seis centrais sindicais --CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB e CTB-- protestaram em diversas cidades pelo salário mínimo de R$ 580 e pela correção da tabela do Imposto de Renda.

Na semana passada, o ministro Guido Mantega (Fazenda) confirmou, após reunião da presidente Dilma Rousseff com todo o ministério, o aumento de mais R$ 5 no valor do salário mínimo para este ano.

Em vez dos R$ 540 fixados em medida provisória no último dia de 2010, o governo pagará R$ 545, a partir de 1º de fevereiro. Segundo Mantega, o ajuste no valor foi feito porque a inflação em 2010 ficou maior do que a que havia sido estimada pela equipe econômica na época em que o salário mínimo foi calculado.

Em visita ao Congresso nesta quarta, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que agora cabe ao Congresso discutir o valor.

"O governo apresentou sua proposta, que está na Câmara. A partir daí a proposta começa a ser discutida. A proposta já foi feita. Acho que o governo foi até onde podia ir, tem suas limitações orçamentárias, limitações de gastos, nós temos que ter consciência disso. Eu sou integrante do governo, defendi até uma posição diferente. Mas a gente tem que entender que quando a presidente coloca uma proposta, a gente tem que acatar essa proposta", disse o ministro.

No último dia de 2010, o governo também confirmou que a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física --que, desde 2007, é corrigida pela meta de inflação, de 4,5%-- não teve mudança para o ano-base 2011. A defasagem desde 1995, que já superava 64%, deve passar de 70%, segundo cálculos do Sindifisco Nacional.

Paulinho disse que já ingressou com ações na Justiça Federal de vinte Estados para "corrigir esta injustiça com os trabalhadores".

"É bom ressaltar que milhares de trabalhadores passarão a pagar Imposto de Renda após os reajustes salariais do ano passado", afirmou.

 

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