Esportes
13/02/2009 - 09:18 (atualizada em 13/02/2009 14:51)

Esporte brasileiro adora superstição, mas ignora o 13; Zagallo é a exceção

Atletas do país fazem uma série de mandingas, mas número "maldito" passa batido; ex-treinador inverte a história e mostra adoração aos dois dígitos temidos ao redor do mundo

Da Redação
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Zagallo com o inseparável 13; superstição total
Zagallo com o inseparável 13; superstição total

Todo esportista brasileiro que se preze tem pelo menos uma superstição. Em dia de sexta-feira 13, então, nem se fala. Até a redação aqui bate na madeira. Por outro lado, os atletas nacionais ignoram o azar atrelado ao número 13. A exceção é Zagallo.

O ex-técnico é, talvez, uma das únicas pessoas no mundo a admitir seu apreço pelos dois dígitos. O gosto é tão grande que até se pode afirmar que ele tem verdadeira devoção pelo 13.

A mulher de Zagallo, Alcina de Castro, é devota de Santo Antônio, que tem 13 de junho como seu dia. O casamento do casal foi no dia 13 de janeiro de 1955. Daí para frente, a história do treinador se mistura com a do número.

Entre os demais esportistas, o 13 praticamente é ignorado. Quem tiver que usar, usa. O mesmo não acontece com as superstições: tem gente que não entra em quadra com o pé esquerdo (ou com o direito), dá pulinhos quando adentra o gramado, faz sinal da cruz antes de começar o jogo, benze a trave para não levar gol, beija a correntinha... Não se sabe se isso ajuda. Mas, como diz o outro, "mal não faz".

Superstição também é algo comum na carreira do piloto Felipe Massa. Ele tem como praxe usar a mesma cueca nos treinos de sábado e na corrida de domingo. Vale dizer que a mesma peça é usada nos dois dias em toda a temporada.

Enquanto o esporte nacional ignora o 13, a Fórmula 1 e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) o abominam. Por quê? Em 1926 (13 + 13), o francês Paul Turchy e o italiano Giulio Masetti morreram em acidentes enquanto competiam.

Depois disso, o 13 foi visto na F-1 em apenas duas oportunidades. Correndo em casa, o mexicano Moisés Solana usou o número no GP de 1963, terminando em 11º. Passaram-se 13 anos até que a inglesa Divina Galica pintasse seu carro com o número maldito, mas sem conseguir classificação para o GP da Inglaterra.

Já do lado da Stock Car, o número bastardo é o 24. Coisa de brasileiro...

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