Sem gols na temporada, Obina fica de 'recuperação' na Gávea

Grande meia do Grêmio no final da década de 1980 e início de 90, o técnico Cuca fará jus ao título de 'professor' recebido pelos técnicos de futebol. O treinador flamenguista garantiu que dará total apoio ao centroavante Obina, que nesta temporada não conseguiu balançar as redes uma vez sequer e não vem agradando a torcida rubro-negra.

Em vez de criticar Obina, Cuca preferiu dar um apoio ao atacante, que disputou os cinco jogos do Fla em 2009 e não balançou as redes - e, para piorar, ainda perdeu um pênalti na vitória por 2 a 1 sobre o Bangu. O treinador dará, nesta semana, uma espécie de 'aula de recuperação' para o jogador para trabalhar os fundamentos deficientes e dar mais moral ao pupilo.

"É claro que o Obina está ansioso, pois atacante vive de gol e ele não está marcando", ressaltou Cuca, após a vitória rubro-negra por 2 a 1 sobre o Macaé no sábado, que garantiu o Flamengo nas semifinais da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. "Vou fazer com ele um trabalho particular, com foco na parte técnica", acrescentou.

Enquanto faz os treinos de reforço, Obina vê os demais colegas de Flamengo com gols já marcados ou, então, atuações destacadas. Marcelinho Paraíba anotou dois gols (vitórias por 2 a 1 sobre Macaé e Bangu) mesmo depois de chegar atrasado à pré-temporada de Cuca. Já Josiel encerrou um jejum de mais de seis meses sem gol ao balançar as redes no triunfo por 1 a 0 sobre o Volta Redonda, enquanto Everton contribuiu uma vez para a goleada por 4 a 1 diante do Mesquita.

Do quinteto principal de ataque de Cuca, apenas o argentino Maxi Biancuchi aparece 'zerado' no ano ao lado do xodó da torcida. Mas o primo do craque Lionel Messi, ao menos, sofreu um pênalti contra o Bangu - convertido por Marcelinho Paraíba, já que Obina havia carimbado a trave no primeiro tempo e não foi para a cobrança.