Turismo Náutico

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Apesar de possuir um litoral de 7.367 quilômetros de extensão, 35.000 quilômetros de vias internas navegáveis, 9.260 quilômetros de margens de reservatórios de água doce, como hidroelétricas, lagos e lagoas, além do clima ameno, o Brasil ainda não aproveita seu grande potencial para o Turismo Náutico.

Isso se dá, em parte, pela proibição até 1995 da navegação de cabotagem33 no país para navios de bandeira estrangeira. Tal restrição inibia a inclusão do Brasil nas rotas de viagem dos armadores estrangeiros. Somente com a publicação da Emenda Constitucional n°7/95, sob intensa atuação da Embratur foi liberada a navegação de cabotagem para embarcações de turismo no litoral brasileiro. Os portos começaram a dedicar áreas especiais para terminais de passageiros e o segmento passou a ser objeto das políticas de turismo e outras correlatas.

Desde essa época, os esforços têm sido ininterruptos. A partir das articulações e ações do Embratur iniciaram-se discussões sobre as questões conceituais, de estruturação, de legislação, de fomento e promoção pelo Grupo Técnico Temático de Turismo Náutico da Câmara Temática de Segmentação, no âmbito do Conselho Nacional de Turismo, chegando-se às seguintes definições e delimitações:

A depender do local onde ocorre, o Turismo Náutico pode ser caracterizado como: Turismo Fluvial; Turismo em Represas; Turismo Lacustre e Turismo Marítimo.

Com área total de 1.052 km², a Baía de Todos os Santos é a segunda do mundo em tamanho, e a primeira de clima tropical, uma vez que a maior baía, situada no Canadá, fica congelada praticamente o ano inteiro. É também a maior baía navegável do litoral brasileiro, comparada ao Mar Mediterrâneo por praticantes de esportes náuticos. Com a chegada de quatro regatas internacionais – Clipper Race, Mini Transat 6.50, Transat Jacques Vabre e Rally des iles du Soleil, além da regata nacional Aratu-Maragojipe, disputada por mais de 400 embarcações – a Bahia se consolida como um importante destino para o esporte.

A regata Jacques Vabre, de barcos à vela, tem Salvador como destino, com 62 embarcações que partem do Porto de Le Havre, na França, em um percurso de 5.188 milhas. Na edição mais recente, a competição rendeu mais de 100 horas de reportagens para televisão na Europa e centenas de páginas de jornais e revistas. Outro evento que agita o meio náutico é a Transat 6.50 Charente-Maritime/Bahia, que parte da cidade francesa de La Rochelle, com embarcações chamadas skippers. Além disso, a Bahia também está na rota dos grandes eventos nacionais. As competições contribuem para o incremento da taxa de ocupação da rede hoteleira, para a realização de negócios e estímulo às modalidades esportivas.

Tendo em vista o potencial turístico do segmento, o Governo da Bahia, através da Secretaria de Turismo e da Bahiatursa, pretende investir ainda mais no setor. A organização francesa Grand Pavois estuda um projeto de implantação de uma escola de vela na Bahia. O turismo náutico promove intercâmbio, dá visibilidade internacional ao Estado, contribuindo para que a Bahia seja um destino cada vez mais procurado por turistas com motivações diversas.


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