Turismo Étnico

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O Turismo Étnico constitui-se das atividades turísticas decorrentes da vivência de experiências autênticas em contatos diretos com os modos de vida e a identidade de grupos étnicos. Busca-se estabelecer um contato próximo com a comunidade anfitriã, participar de suas atividades tradicionais, observar e aprender sobre suas expressões culturais, estilos de vida e costumes singulares. Muitas vezes, tais atividades podem articular-se como uma busca pelas próprias origens do turista, em um retorno às tradições de seus antepassados.

Este tipo de turismo envolve as comunidades representativas dos processos imigratórios europeus e asiáticos, as comunidades indígenas, as comunidades quilombolas e outros grupos sociais que preservam seus legados étnicos como valores norteadores em seu modo de vida, saberes e fazeres.

Salvador é a cidade mais negra do mundo fora da África! Mais de 80% da população é afro-descendente. A comida, a religião, a cultura, a música, a dança e a arte provenientes dos povos africanos são encontradas aqui. Com a finalidade de valorizar ainda mais esses legados, está sendo desenvolvido o segmento turismo étnico, que tão bem representa esta vocação da Bahia.

O turismo étnico proporciona a criação de roteiros específicos, a exemplo do bairro da Liberdade, que possui a maior população afro-descendente do País, cerca de 600 mil habitantes. Outro atrativo muito forte no bairro é o bloco afro Ilê Aiyê, fundado em 1974, pioneiro em trabalhos de inclusão social (mantidos pela força da cultura e da música) e valorização das raízes negras. Visitas aos projetos da entidade, além dos shows da banda, na Senzala do Barro Preto, no Curuzu, têm tudo para encantar os turistas.

Um calendário de eventos e roteiros turísticos com motivação étnica afro servirá de guia para que o visitante possa chegar a Salvador e encontrar uma programação diária diferenciada, em qualquer época do ano. Dentro do roteiro étnico está prevista a visitação aos terreiros de candomblé – com aulas de preservação do patrimônio religioso e o respeito às tradições.

Em 2008, o turismo afro-baiano deve trazer milhares de visitantes, principalmente norte-americanos, os maiores interessados no roteiro, que  terão a oportunidade de aprender mais sobre suas próprias origens, participando das festas seculares, como a da Irmandade da Boa Morte; visitando as comunidades remanescentes de quilombos; terreiros de candomblé, rodas de capoeira, ensaios de blocos afro, com opção sempre sedutora de saborear um autêntico acarajé apimentado, feito por uma legítima baiana.  Para se ter uma idéia do potencial do turismo étnico, somente a cidade de Nova York (EUA) possui cerca de 2,2 milhões de negros. A Bahia quer trazer visitantes para conhecer elementos das suas origens, com os quais afro-descendentes de todas as partes do mundo podem se identificar e encantar.

Novos vôos, charters e regulares, partindo de cidades norte-americanas, estão sendo negociados pelo governo do Estado e companhias aéreas.


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