update
frente
features
p&R;
retrovisor
guia
agenda
Nickname:
Password:
Recuperar Pass >
Registe-se Aqui >
Krieg mais
Assinaturas
ASSINE
A BLITZ
aqui
ver mais
Quase Famosos
Razorlight
Em Inglaterra foram motivo de burburinho constante. Johnny Borrell não hesitou em comparar-se a Bob Dylan. Regressam agora para conquistar o resto do mundo
Quando, em Junho de 2004, os Razorlight editavam Up All Night, o rasto que a banda liderada por Johnny Borrell havia deixado nos topes ingleses era já sintomático de sucesso.
Ao cabo de quatro singles, o grupo lograra atingir a oitava posição com «Golden Touch» e Borrell fazia o seu melhor na imprensa inglesa para chamar as atenções sobre si. «Eu sou o maior escritor de canções da nossa geração», proclamava sem pestanejar. «Melhor que Bob Dylan», acrescentava sem pingo de piedade. Previsivelmente, a atitude (demasiado) confiante valeu-lhe, desde o início, uma relação difícil com a imprensa e, especialmente, com outras bandas.
2 ou 3 coisas a fixar
Up All Night, o álbum de estreia dos Razorlight, chegou ao terceiro lugar do top britânico, mas a banda foi acusada por alguma imprensa de «falta de imaginação».
>> «In The Morning», o novo single, foi considerado pelo NME «a canção pop de 2006» .
Site

Recentemente, foram os Kooks o alvo da sua fúria: Borrell acusou-os de se venderem à indústria musical e de moldarem o seu som às leis económicas da procura. Sobre os Arctic Monkeys limitou-se a dizer: «somos melhores do que eles».

Mas os Razorlight não são apenas Johnny Borrell. Da banda faz parte uma dupla sueca (Björn Ågren, guitarrista; Carl Dalemo, baixista) que tenta viver à margem da polémica. Björn reivindica a necessidade de tensão porque «é assim que sobrevivem as grandes bandas, basta reparar nos Ramones ou The Who». Mas se o vocalista Roger Daltrey agredia, uma vez por outra, o guitarrista Pete Townshend (e vice--versa), Borrell prefere disparar para fora ao invés de visar os companheiros. «Sentimo-nos bem na retaguarda», garante Carl.
facto
Johnny Borrell fez parte de um grupo de (então) futuros «notáveis» que circulava na cena rock londrina do início desta década. Do gang, denominado «The Dalston Set», faziam também parte Dominic Masters (The Others), Carl Barât e Pete Doherty (ambos The Libertines).
Dúvidas sobre a força actual dos Razorlight não existem: «somos definitivamente mais coesos do que há dois anos. O novo álbum soa a uma alma colectiva». E não será mais «americano» (mais folk, mais Tom Petty, menos Strokes) do que o primeiro? «Talvez. É mais abrangente musicalmente mas mais pessoal, mais na primeira pessoa». Aspirações? As maiores: «desejamos que alguém diga “este álbum é sobre mim!” ou “essa música sou eu!”», remata Björn. O futuro dos Razorlight é agora.

LG, Segunda, 26 de Junho às 8:38



Razorlight - Título a Confirmar VERTIGO/UNIVERSAL
Canções como «America», «Fall To Pieces» ou o single «In The Morning» foram apresentadas em Berlim, num concerto a que a BLITZ assistiu. O novo álbum é editado a 17 de Julho.
BLITZ - Edificío São Francisco de sales, Rua Calvet de Magalhães 242 - 2770-022 Paço de Arcos T. 21 4544301 F. 21 4415843 e-mail: blitz@aeiou.pt    - Publicidade
Impresa >> Expresso _ Autosport _ Courrier Internacional