update
frente
features
p&R;
retrovisor
guia
agenda
Nickname:
Password:
Recuperar Pass >
Registe-se Aqui >
Krieg mais
Assinaturas
ASSINE
A BLITZ
aqui
ver mais
CDs
De olhos bem fechados
Magníficos dias de um Radiohead a solo.
Thom Yorke The Eraser XL Recordings
No meio da imagem a preto e branco da capa do disco (sobre)salta um laivo vermelho – como as batidas que aceleram o ritmo cardíaco, que com ele interferem, que teimam em mudar de forma indelével os sentidos de quem sente. The Eraser é desconcertante – e nada disso tem a ver com o facto de ser o primeiro registo a solo de Thom Yorke, o senhor que desde sempre tem estado de forma timidamente destemida à frente dos Radiohead. Foi com esse colectivo que fez história – em obras-primas seminais para os 90s, como OK Computer. Mas é a solo que arrisca, como se na corda bamba andasse, voltar a fazer história. The Eraser é o Medúlla de Thom Yorke: um disco onde a voz é o centro do universo mas onde esta surge envolvida pelo frio das programações, pelo latejar da electrónica, pelo pastoso denso de atmosferas que insistem em colar-se aos membros, que impelem ao movimento ao mesmo tempo que instigam a uma estranha melancolia.
Talvez o grande paralelismo com a sua «obra colectiva» seja declaradamente feito através de Amnesiac, a mais bela assinatura triste dos Radiohead. Mas The Eraser, provavelmente, não é tão soturno nem tão negro; mas é pelas esquinas escuras, onde se encadeiam os sentidos com beats repetidos à exaustão, entorpecedores e embalantes, que a hipnose vai acontecendo. The Eraser é um disco onde o rock sem guitarras encontra a electrónica que ultrapassa os loops ou os samples, um registo de máquinas que vive da humanização da voz.
No meio de uma imagem a preto e branco, percebem-se cornucópias de vento e chuva. Antevê-se a tempestade que um homem, só, frágil, consegue impedir. Ao mesmo tempo que incita essa revolta, Yorke é o seu messias. É nessa altura que The Eraser deixa de ser um conjunto de canções para passar a ser uma elegia à vida – aos seus abraços apertados («Eraser») e aos seus murros de mão aberta («Harrowdown Hill»), à alegria descontraída («Black Swan») e ao peso da mera existência («Cymbal Rush»). Timidamente destemido, agora a só. Porque Yorke, como poucos, consegue – pé ante pé, sem que ninguém desconfie – provocar estragos, qual Galileu. Hoje todos sabemos que a Terra é redonda – mas Yorke apaga as restantes certezas. É bom manter a capacidade de se ser surprendido. Para amar ou odiar.

Ana Ventura, Quarta, 21 de Junho às 16:36


5 estrelas de quê?
(pedroalsama, Quarta, 28 de Junho às 22:57, 3 pontos )
Aqui consagra-se que, por quem já teve a sorte de ver os Radiohead ao vivo, Tom Yorke é o motor da banda Radiohead. O imaginário de Yorke encontra-se em todo o seu explendor neste registo. Mas, pergunto eu, não será esta uma continuação da dupla kid Amnesic?
O que se constata é que o cérebro da banda é inconstetavelmente Tom Yorke, no entanto este disco, apesar de ser muito bom, a merecer um 8 em 10, acaba por desiludir, se tivermos em conta a inovação. Isto já os Radiohead tinham feito, é o que sugere-se ao ouvir "The Eraser". Esperemos que este seja realmente o "apagar" do experimentalismo já um pouco pervisível da banda e que esta mude-nos novamente a vida. Apesar de Yorke pretender que "The Eraser" não seja visto como mais um capítulo Radiohead, a sensação que o registo nos dá é que este pode ser um enterregno de uma época na vida da banda. Esperemos plo novo registo da banda, a ver se esta é um colectivo ou um pseudónimo do próprio Yorke.
De olhos demasiado fechados
(voodoo, Sábado 1, às 21:23, 2 pontos )
Um bom album sem duvida, que reflecte a autonomia e reforça a identidade vocal de thom yorke, já adquirida anteriormente enquanto vocalista dos Radiohead. No entanto, esta sua experiência a solo tem pontos altos e baixos. 'The Eraser': umas das melhores músicas do album, assim como 'Analyse'. Conseguiu coabitar com a electronica, criando uma atmosfera mais suave e uma melodia mais fluida. A minha maior crítica vai para a má estrutura, as vocalisses que tornam as músicas pesadas e saturantes e a pouca extensão vocal usada, tornando tudo muito monocórdico e chato! Penso que estes defeitos já virão do passado, muito embora o pico da sua carreira tenha sido com o lançamento de 'OK Computer', um album altamente recomendado!

3.8/5

P.S. Já agora, também não compreendo o porquê da avaliação ser até 5! Dá muito trabalho classificar um album até 10? Bem...com a facilidade que deu 5 a este album...ninguem diria...
5/5, portanto...
(Balive, Quinta, 22 de Junho às 13:33, 1 ponto )
resalva inicial: n sou um anti-radiohead, pelo contrario. Dar um voto de 5 valores em 5 possiveis dá, desde logo, a ideia de q se trata de um album proximo do perfeito, de uma obra-prima imediata. o q n é o q sucede nesta incursao a solo do vocalista dos radiohead. eu perguntaria á sra. ana ventura se numa escala de 0 a 10, q n percebo pq abandonaram,(enfim, nem sempre se muda para melhor), daria 10/10 a este 'the eraser'? saudaçoes a tds bom trabalho
Re: 5/5, portanto...
(orestes, Quinta, 22 de Junho às 22:59, 1 ponto )
Re: 5/5, portanto...
(Anónimo, Domingo 9, às 20:21, 0 pontos )
BOM, MAS NÃO TANTO
(Cliente Zézinho, Segunda, 26 de Junho às 16:30, 1 ponto )
No geral também gosto do álbum, mas 5 estrelas acho um exagero.
mt bom
(Diogo, Segunda, 26 de Junho às 20:26, 1 ponto )
Um cd mt bom, apesar de n chegar aos grandes cds que as banda Radiohead conseguiu, um cd que explica o porque de Radiohead ser uma das melhore s bandas de todos os tempos e k inspirou tantas outras bandas!Imortais
Finalmente...
(DevilAdvocate, Terça 4, às 15:45, 1 ponto )
Já tardava um álbum a solo de um dos génios da música moderna.Pena ainda n ter conseguido encontrar o cd em lado nenhum...Alguém já o viu por aí?
Acho q seria bem mais justo para quem faz música e essencialmente para quem a ouve que regressasse o sistema de classificação de 0 a 10.
Apesar de toda a subjectividade inerente a uma crítica musical, desta forma haveria uma maior "precisão" e acima de tudo melhor informação ao leitor que eventualmente compra/saca/afins a obra em questão.
Obrigado pelo bom trabalho na "ressureição" e "operação plástica" na Blitz. Ja estava a fazer falta e a imprensa musical estrangeira é tão cara...
5*?!
(Tommy Gun, Quinta 6, às 1:55, 1 ponto )
Embora estivesse á espera do lançamento de um novo album de Radiohead, este album a solo do thom yorke parece-me genial! Não há nada mais centrado, do inicio ao fim do cd, senão a sua voz, aquela magnifica voz que tanto caracteriza Radiohead...Arte, do inicio, ao fim!
Sim...eu, eu concordo que o album é genial, mas não é perfeito...
Acho que pessoalmente tambem preferia a escala de 0/10, era mais explicito, acho eu...
o medulla de thom yorke
(boga, Domingo 9, às 20:48, 1 ponto )
por muito bem que entenda que cada um ouve um album so com os seus ouvidos, n entendo a comparação.
com os meus ouvidos, nao oiço "o medulla de thom yorke" em "the eraser". o_O que seja que o primeiro trabalho a solo do radiohead tenha a voz na posição central, mas não entendo que a voz desempenhe aqui um terço do papel que desempenhou na bizarria bela da bjork (também ela bizarra e bela)!
(Anónimo, Segunda, 26 de Junho às 10:37, 0 pontos )
"Eraser" é um album que entrou no meu leitor de cds e na minha cabeça à 6 dias e não quer sair de lá. Há coisas que merecem não ser explicadas.

Nuno_Veiga13
Radiohead
(Anónimo, Terça, 27 de Junho às 23:54, 0 pontos )
Eu ainda não ouvi o cd...E apenas por uma razão: No dia em k for lançado, eu vou imediatamente compra-lo, ando a resistir á tentação de saca-lo da net!As criticas no geral são boas acerca do cd, era de estranhar se não fossem visto este senhor ser um génio!Os Radiohead, na minha modesta opinião, são a melhor Banda do Planeta,e a sua música é fonte de inspiração para muita gente!K tal fazer uma reportagem mais alongada e mais aprofundada acerca do albúm,talvez com uma entrevista ao thom york?porque não?Só ficaria bem...O visual da revista está muito porreiro, continuem o bom trabalho!!!! Kane Blueriver
Um pedido !
(Anónimo, Quarta, 28 de Junho às 23:33, 0 pontos )
Voltem à pontuação de 0 a 10.
Tó Jorge
Re: Um pedido !
(orestes, Sexta, 30 de Junho às 0:14, 1 ponto )
Re: Um pedido !
(Anónimo, Sexta, 30 de Junho às 15:01, 0 pontos )
critica a criticas
(Anónimo, Terça 4, às 16:49, 0 pontos )
Eu concordo com a pontuaçao de 0 a 5. Num mundo como é o da musica, fazer cotaçoes em escalas maiores é ir a muito pormenor. Ninguém ouve um album da mesma maneira, e ninguem consegue avaliar de forma a que todos fiquem de acordo. A crítica a um album poderá ser uma guia para quem lê, mas nada como comprar, ouvir e criticarmos nós mesmos.
Re: critica a criticas
(fernanog, Quinta 6, às 16:26, 1 ponto )
Re: Re: critica a criticas
(MauroF, Quinta 6, às 22:39, 1 ponto )
Re: critica a criticas
(Anónimo, Domingo 9, às 20:26, 0 pontos )
Re: critica a criticas
(Anónimo, Domingo 9, às 20:43, 0 pontos )
Re: De olhos bem fechados
(Anónimo, Sexta 14, às 13:47, 0 pontos )
"Eraser" tem sido frequentemente citado como sendo o álbum a 'solo'de Thom Yorke. Na verdade, o próprio já se demonstrou extremamente agastado com o epíteto. O álbum é uma súmula de sons que yorke foi coleccionando no seu lap top. Sons produzidos por todos os elementos dos radiohead e, como tal, o álbum é tudo menos uma experiência solitária de yorke.
seja como for, gostei bastante do álbum, apesar da sonoridade não ser totalmente original no universo radiohead. Quem ouviu um lançamento especial da banda para o Japão encontra lá parte da caminhada deste "Eraser". Mas que bem sabe esta caminhada! Triste e bela. É preciso ouvir mais do que uma vez... é preciso ouvir mais do que uma centena... e concordo consigo, ana ventura, quando nos aconselha os olhos bem fechados.
PS: já agora, li na imprensa internacional que os radiohead têm debitado alguns temas novos em concerto e que a sonoridade pouco ou nada se assemelha a este "Eraser". Há quem diga que Thom Yorke quis preparar com esta incursão uma obra prima. Ficamos à espera!!!!
disco chato...
(Anónimo, ontem às 3:45, 0 pontos )
... e burocrático. o que se salva: as melodias que tom coloca nas vozes e um instrumento aqui ou acolá. demais, em semanas esquecerá o mesmo num canto do quarto, ou da sala, ou do tocador de mp3.
obs.: o radiohead é bom quando orgânico. o resto? fuga deles que muitos vão atrás fazendo força. eu não! eu fiquei com o que eles fizeram de bom.

luciano lopes - porto alegre
BLITZ - Edificío São Francisco de sales, Rua Calvet de Magalhães 242 - 2770-022 Paço de Arcos T. 21 4544301 F. 21 4415843 e-mail: blitz@aeiou.pt    - Publicidade
Impresa >> Expresso _ Autosport _ Courrier Internacional