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Arctic Monkeys Apanhados na rede |
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O fenómeno mais cintilante da nova música britânica vende discos,
esgota concertos,tem o aval da crítica. Tudo com uma mãozinha da net.
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Dos subúrbios de Sheffield (Inglaterra) ao primeiro lugar
do top inglês vai apenas um saltinho. Agora recebem prémios, esgotam concertos (o de Lisboa, no Paradise Garage, não fugiu
à regra) e cativam uma geração que neles vê uma representação
das idiossincrasias juvenis na era do toque de telemóvel
e do download digital, mas a vida dos quatro Arctic Monkeys
não seria a mesma sem a internet.
Foi graças ao fenómeno «boca em boca» em terreno online que Alex Turner (voz, guitarra), Jamie Cook (guitarra-ritmo),
Andy Nicholson (baixo), Matthew Helders (bateria) viram Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not tornar-se o álbum que mais vendeu na primeira semana em toda a história do top inglês.
números árticos |
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38.962 O número de exemplares vendidos de «I Bet You Looked Good On The Dancefloor», o primeiro single da banda, na semana em que foi editado. Entrada directa para o 1º lugar do top inglês, batendo Robbie Williams.
363.735 Os CDs vendidos de Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not na semana em que saiu para as lojas. O álbum que vendeu mais exemplares na primeira semana no Reino Unido. Os 119.501 discos vendidos no primeiro dia chegariam para assegurar o 1º lugar do top semanal.
24 A posição no top Billboard que o álbum atingiu em terras norte-americanas. 34 mil discos vendidos na semana de estreia.
800 O número aproximado de pessoas que encheu no dia 18 de Maio o Paradise Garage, em Lisboa, para o único concerto português da banda até agora.
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Matthew, o homem atrás da bateria, localiza o ponto de viragem «num concerto no Natal de 2004, em que vimos pessoas no público que não eram nossos amigos e que estavam a cantar as letras de cor». Por essa altura, circulava nos programas de partilha de ficheiros na Internet um disco dos Arctic Monkeys intitulado Beneath The Boardwalk que era, na verdade, uma maqueta. Estava lançado o isco.
Curiosamente, Matt nega que o tão popular MySpace (espaço online onde bandas podem criar páginas e alojar música) seja um marco do percurso da banda: «Até há pouco tempo, a página dos Arctic Monkeys no MySpace nem estava sob o nosso controlo. Muita gente tem-me dito que descobre música nova através desse serviço, mas eu ainda não me registei», revela. Os downloads pagos colhem, porém, maior simpatia «porque em programas como o Limewire [um «peer-to-peer» não autorizado] é complicado encontrar a versão correcta de uma música: ou tem qualidade inferior ou é mais curta do que o normal ou é captada ao vivo…».
Dúvidas acerca da importância da internet na carreira dos Arctic Monkeys não existem: «sem esse empurrão, talvez chegássemos lá mas não tão rapidamente.
Se os Oasis começassem agora, a carreira deles evoluiria muito mais rapidamente. Estamos em velocidade de cruzeiro».
Luís Guerra, Quarta, 21 de Junho às 11:39
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